Quando o tempo passar
E o que restar forem espinhos,
Enroscados na garganta a me calar,
Tudo será apenas o gosto de sangue
A correr quente e lentamente
Na forma de lembranças dos instantes
Que se recusam a partir naturalmente.
O espírito suplica para que não seja em vão
Toda trilha e estrada percorrida;
E, que, nas pegadas desse chão,
Não fiquem mágoas, somente história vivida.