Pés frenéticos nas calçadas,
Ganhando as ruas com pressa.
Pessoas em seus falsos mundos,
Iludidas com vidas sociais vazias.
Conversas cheias de risadas,
Declarações de amor fúteis;
Mas quando o silêncio do lar vem,
Nada disso realmente importa.
A escuridão da noite,
A solidão do travesseiro,
A verdade dos sentimentos,
Nada disso pode mentir.
Enrolada numa coberta,
Esperando por algo real
Cerro os olhos na dor
De que o pior sentimento
é a solidão a dois...
Ou a três, ou em meio a tanto...
