De alma crua e nua surgem os versos
Para aquele que talvez nunca os terá.
Em meu peito de sentimentos abertos
E um desejo oculto que, assim, nascerá.Ofuscado pela culpa e pela dúvida
Da paixão cega e tempestuosa,
Que soa em meus ouvidos como música
Suave e sussurrada pela voz ardilosa.Mato em meu peito qualquer sombra
Do que poderia ser um rompante de vida,
Afinal viver a carne e não a mente assombra
E mantém a amante alma sempre afligida.