4º. Diagnóstico de Alguém Apaixonado

2.1K 99 52
                                    

Notas iniciais:

Hey, Hey! Voltei, minha gente! 

Passando aqui só pra agradecer a todos aqueles que votaram e comentaram na fanfic, e para dizer que estou muito contente com as mais de 300 leituras! 

Ah, e tbm pra falar que EU NÂO AGUENTO MAIS ESPERAR ESSE FILME! ALGUÉM PODE PULAR LOGO PRA JULHO, POR FAVOR? TÔ PRESTES A TER UM HEART ATTACK AQUI! 

Enfim, Boa leitura! 


POV. Alícia


– Nem se despede, né, Licinha?

Para tudo! Que merda de denominação é essa?

Virei-me de costas para a entrada da Escola Mundial e dei de cara com o imbecil do Paulo.

– Licinha? Sério? Você sabe fazer melhor, Guerra. – Comentei.

– Ah, então quer dizer que você gostou? – O peralta questionou, com o intuito de me provocar.

– Claro que não. Que apelido mais ridículo! – Reclamei.

– Então o meu objetivo foi alcançado. – Debochou, sorrindo em sinal de vitória e fazendo-me revirar os olhos.

Fala sério! Esse garoto não tem outra coisa pra fazer, não? Parece até que o hobby da vida dele é me irritar.

– Fala logo o que você quer, Guerra. – Impaciente, estimulei-o a ir direto ao ponto (acho que já deu pra perceber que constantemente eu ficava assim nas minhas conversas com o encrenqueiro). – Não sei se você notou, mas eu pretendo ir pra minha casa e você está me atrapalhando!

– Sério? Nossa, eu nem tinha percebido isso. – Respondeu, cínico.

Bufei. Essa provocação toda provavelmente era apenas o troco por eu ter o perturbado na hora da aula, ao dizer que eu e as meninas não estávamos aprontado nada.

– Pois eu conheço um ótimo oculista! Se você quiser, te passo o telefone dele. Porque pelo visto você está precisando de um, viu? – Eu falei, irônica.

– Licinha, eu sei que você se preocupa bastante comigo, mas não precisa disso. – Zombou novamente.

– Eu? Preocupada com você? – Ignorando o nome tosco pelo qual o arteiro me chamara, apontei pra mim mesma com o meu indicador e logo dei uma risada forçada. – Só se for nos seus sonhos, né.

– Sonhos, não. Pesadelos. – O Guerra respondeu ao meu comentário. – Pois isso é tudo o que eu tenho com você!

– Então estamos quites, porque comigo é a mesma coisa. – Eu disse. Depois o encarei, lançando-lhe um olhar fuzilante. – Você é o meu pior pesadelo, Guerra.

– Ouvir isso de você é como música para os meus ouvidos. – O garoto proferiu com deboche. Em seguida, fechou a cara e me encarou, da mesma forma que eu fizera com ele. – Porque eu não espero ser outra coisa para você, Gusman.

Ficamos nos olhando dessa maneira por alguns segundos até a chegada da Marcelina.

– Vocês dois já estão discutindo de novo?! – A baixinha indagou, sem acreditar no que estava vendo.

– Eu só queria sair do colégio e ir pra casa em paz. – Respondi, aborrecida. – Mas o mala do seu irmão me chamou só pra me perturbar. – Continuei, apontando para o Paulo ao dizer o que ele é de fato e, seguidamente, cruzando os braços.

Paulícia - Doce VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora