Uma noite inesquecivel

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Cheguei em casa lá pelas 02:00, mamãe já estava dormindo. Dei-lhe um beijo de boa noite e segui para meu quarto. Tirei a maquiagem e a roupa e me debrucei na janela olhando a noite. Olhei as estrelas e a Lua, sou fascinada por astronomia, nosso futuro lá em cima, incrível. Depois de um tempo estudando o céu peguei meu celular e liguei pra Helena. Já estava impaciente quando ela atendeu - Alôôô? - perguntou com voz manhosa. - já percebi que a noite foi boa, conta tudo agora! - falei - aí amiga foi tudo de bom! - enquanto ela tagarelava pensei em Eduardo. Ele era lindo e só. Não me sentia apaixonada por ele, acho que não havia alguém melhor pra mim, não sabia se... - Terra chamando Suzane. Amiga, você ta me ouvindo? - fui retirada dos meus pensamentos e ouvi ela falar que eles haviam ficado e só não rolou mais por causa dos pais dela. Em seguida me perguntou se tava tudo bem. Respondi que estava bem o problema era que eu havia visto a menina da visão e por incrível que pareça eu queria ver ela. Ela gritou - AMIGA COMO ASSIM VOCÊ VIU ELA? Como foi? - expliquei como havia sido. Ela suspirou, falou que talvez eu devesse procurar um psicólogo. Falei que pensaria no caso e desliguei o telefone. Voltei a olhar pela janela. Havia alguém sentado no chão mas assim que eu pisquei ela sumiu. Olhei a hora, 03:00, e resolvi dormir.

Sonhei com Eduardo. Não me pergunte como foi o sonho, só sei que foi confuso. Acordei 14:00. Levantei e falei com mamãe. Ela já tinha almoçado e estava vendo TV. Peguei o celular e tinha 5 ligações da Júlia, 3 da Éster e uma da Lucy. Retornei todas. Ouvi a Julia falar do David, Ester falar de quantos caras ficou e Lucy reclamar da música que eu coloco quando alguém me liga, Sweet Chil O' mine do GNR - que música horrível, só ficam gritando - ela reclamou - é um hino, se ta incomodada não me liga - explodi - calma miga, você sabe que eu não gosto, não precisa me engolir - ela respondeu - Ah cara não to bem - falei, desligando em seguida. Passei o dia todo lendo e ouvindo música. Até que minha mãe me chama, falando que a noite íamos comer pizza com minha tia Mari pra comemorar o aniversário dela. Tomei um banho e segui para o meu quarto me arrumar. A noite estava fria e ventava muito - eles adoravam esse clima, era quando as pessoas ficavam mais inseguras -. Fechei a porta e quando fui fechar a janela quando vi uma criança sentada no chão. Olhei assustada para ela. Ela se virou para mim, era um garotinho mascarado. Ele começou a cantar uma coisa que eu não entendia bem, só entendia "sacrifício". Ela me olhou com um olhar triste e abriu a boca. Escancarou a boca. Além do normal. Arregalei os olhos quando eu fui impulsionada para frente, além da parede, entrando naquela boca/buraco. Eu gritei na escuridão até apagar.

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