Quem são eles?

De volta ao inferno

Olhei para Diggory. Ele estava vivo! Me levantei e lhe abracei.
- Você está bem? - perguntou ele
- Melhor agora! Encontrei meu pai e continuo viva! E com você ao meu lado... - respondi e o beijei.
Fomos interrompidos pelo barulho de algo quebrando. E em seguida a porta sendo aberta e passos silenciosos descendo as escadas.
- Venha! - Diggory correu para a parede oposta e me colocou atrás dele, em um ato de proteção. Os passos foram se aproximando e eu vi o dono dos passos. Ou melhor a dona.
- RENATA! VENHA AQUI SUA VADIA - gritei saindo de trás de Diggory e avançando na direção dela. Ela guinchou e correu para outra parede.
- VAI SE ESCONDER AGORA? VEM AQUI VAMOS BRINCAR - e a pressionei contra a parede. Diggory me puxou na hora em que eu ia dar-lhe um soco naquele rosto.
- Acalme-se, Su! Ouça o que ela tem a dizer. Você pode resolver essas coisas depois -
- Pois bem, o que você tem a dizer? - disse parando de pressiona-la.
- Perdão - murmurou
- O que? - eu havia ouvido errado, só pode.
- Perdão por ter feito vocês passarem por isso. Eu juro que eu não queria. Eu fui obrigada. Desculpem-me. - respondeu ela, com a cabeça abaixada.
- Como posso saber se suas desculpas são reais? - Perguntei ainda sem acreditar.
- Posso tirá-los daqui - respondeu ela, levantando a cabeça.
- Como podemos ter certeza que não é uma armadilha? - quem fez a pergunta foi Diggory. Eu concordei e a olhei de novo.
- Simples. Está havendo uma guerra lá em cima. Anjos e demônios. Eu poderia entrega-los direto e tudo acabaria. Mas os anjos estão ganhando. Confiem em mim. Além disso, embora não pareça, também sou humana, não quero os da minha espécie mortos.- Só então percebi que o barulho continuava.
- Feito - olhei para Diggory sem acreditar que ele havia aceitado.
Ela abriu seu sorriso e me puxou pela mão em direção a escada.