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Acordei com batidas na porta.
Tudo o que eu mais queria era abri-la e encontrar Taylor ou o primo dela.
Eu acho que devia ter pensado melhor antes de aceitar a ajuda de Taylor com Olivia.
Primeiro, pois ela já mostrou que é perigosa, e poderia tirar a vida de qualquer um que entrasse no seu caminho.
E segundo,porque pode ser pior.
Ela pode conseguir fugir.
Mas eu estou trabalhando a minha coragem então fui até lá e abri a porta sob batidas frenéticas.
Quando abri vi Taylor com a expressão assustada e ouvi um som de tiro.
"Aí meu deus aquilo é seu pai?!''
" Sim!Temos que tira-lo daqui!Mas o que está acontecendo?!"
"Meu primo e outros policiais tentaram e ,eu juro que se arriscaram,mas ela,a Olivia.." disse se atrapalhando enquanto suas lágrimas rolavam
"CALMA!Vai dar tudo certo não foi culpa de vocês precisamos ligar para uma ambulância ,se ela fugiu ainda temos tempo." Disse demonstrando uma calma que eu não sei de onde tirei.
Ligamos para a ambulância que levou meu pai.
Taylor quis que eu fosse dormir em sua casa mas eu disse que tinha coisas para resolver.
Tudo parecia ir bem.
Parecia ser o final feliz de uma história triste.
Só faltava meu pai ficar bem,ele voltaria para casa eu começaria a namorar faria faculdade me casaria teria filhos meu conheceria seus netos e blá blá blá.
Mas isso era vida real.
Eu sabia que ela voltaria para tentar nos matar.
Ou para roubar a fortuna do meu pai.
Não me deixaram ir com meu pai na ambulância.
Me disseram para ir com o primo de Tay ou para ir para a casa dela ,pois faltam três dias para o meu aniversário de 16 anos.
Então serei adulta e não terei de ir para um orfanato ou algo assim.
Mas eu não fui.
Assim que as viaturas se foram eu corri para o meu quarto e peguei minha mochila.
Eu precisava sair daquele lugar.
E conseguir um revólver.
Precisava aprender a sobreviver naquela situação.

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