Dia 66

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"Vinte e seis dias. Seiscentos e vinte e seis horas.", digo informando-o olhando para o visor.

"Olhando para trás, parece que o tempo passou rápido, mas quando olho para os dias ainda há muito tempo sem ti...", a sua voz rouca fala, não tendo a mesma característica animada de sempre.

"Tens a certeza que não estás com febre outra vez?", pergunto suspirando com a preocupação.

"Sim, ainda nem à cinco minutos obrigaste me a tirar a temperatura...", sorri fraco.

"Não tens frio?"

"Não."

"A tua mãe está em casa?", pouso a cabeça na mão.

"Não, mas não te preocupes comigo. Se a febre começar a subir eu consigo ir buscar alguma coisa..", sorri novamente e eu suspiro novamente mas desta vez de frustração. Mas porque não estou ao pé dele?

"Quem me dera estar ao teu lado..."

"Não mais que eu."

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