Acordei de manhã, a sentir que não pertencia ali. O pequeno-almoço não era propriamente bom, não tinha amigos lá mas também nem queria, porque stinha a Isabella que já era fantástico.
Os olhares de crianças deixadas não paravam de me seguir. Felizmente, fui chamada ao gabinete onde uma mulher me dissera uma coisa que me chocou.
Contactamos com os seus pais e eles vêm cá as 4:00horas, só lhe posso dizer que não são boas notícias. Lamento.
Fui para o meu quarto, mas o que é que ela queria dizer com não eram boas notícias. Será que eles não me queriam mais.
Arrependo-me que a minha mãe tenha morrido por causa dela, e felizmente que ela me raptou, se há alguém que merecia morrer era ela.
Eram 4:00h neste preciso momento, mas eu não estava preparada para saber a verdade, nem queria.
Desci corredor afora, o mais lento possível, até que senti um toque.
Era a minha mãe, ela dissera me que antes queria recuperar o tempo perdido mas que agora desejava que eu nunca tivesse nascido.
Saí porta fora, a chorar, sentiame perdida. Mas naquele momente desejei que a minha mãe morrese, mas com sofrimento árduo, tal como me fez.
Jurei a mim mesma que iria vingarme de qualquer forma.
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