Visita inesperada

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-a senhora cheira tão bem...- comentou a menina, distribuindo beijos ardentes pelo pescoço da editora. Miranda ao menos se lembrara de como haviam chegado ali, deitadas na cama confortável, com a morena sobre seu corpo, com os joelhos um em cada lado do quadril da mesma. Miranda subia as mãos e as decia por toda a cintura da mais jovem. Sentindo os beijos quentes escorrendo até sua clavícula.

-vai mesmo continuar a me chamar de senhora? Depois de tudo isso que está a acontecer?- perguntou a mais velha, beijando a bochecha da morena, fazendo a mesma se virar para ela, dando um sorriso aberto e roubando um beijo dos lábios da editora

-vai ser difícil, me adptar a chama-la de você- sugeriu Amélia, se apoiando no cotovelo esquerdo, e passando o dedo indicador pela sobrancelha da mais velha. Tirando um sorriso de Miranda.

-eu preciso de um banho criança- concluiu Miranda, após receber mordidas generosas e sedutoras da sulista no lóbulo de sua orelha, a mais velha sentia o seu corpo pegando fogo, seu ventre parecia ser uma lareira e Amélia, sabia exatamente como acende-la em questão de segundos.

-hum rum...- respondeu a mais nova, mordendo o pescoço e clavícula da mais velha, rastejando os lábios pela pele doce e sensível da mais velha. O cheiro de Miranda era inebriante, como uma droga viciante e venenosa, fazia com quê Amélia sempre procurasse por mais. Cada pedaço, cada espaço da mulher devia ser adorado, amado, com toda a força possível.

Amélia sabia que a mais velha devia ter um gosto bom, que sua pele devia ser macia, mas nem mesmo em seus melhores sonhos a mulher seria tão boa, a morena havia ficado com outras mulheres antes, todas educadas e beirando os 60. Mas com Miranda era diferente, era mais intenso, mais quente e muito mais envolvente. E por cristo, elas nem haviam transado ainda. Amélia estava ferrada.

-Amélia, eu realmente preciso de um banho, porque não desce e faz algo pra comérmos? Você não comeu nada até agora- comentou Miranda, fazendo o corpo da mais nova extremecer e ela parar os beijos. Encarando a mais velha e acenando que sim, como em rendição.

-sim senho... Miranda- se confundiu a mais nova, saindo de cima da mais velha e se deitando na confortável cama espaçosa, colocando um travisseiro para apoiar a cabeça.

Miranda sorriu, levantou, fechou novamente o rob e arrumou os cabelos rebeldes, calçando as sandálias.

-eu desço em 40 minutos- concluiu a mais velha, enquanto a morena se levantava e tirava seu celular da bolsa.

-tá bem- concordou Amélia, com o celular na mão e ar de decepção, Miranda sorriu, ao notar o porquê.

Então, a editora envolveu os braços na mais nova, a tomando em um forte abraço. Amélia sentiu o cheiro de Miranda mais uma vez, era tão bom, tão dela. A mais velha colocou a mão no rosto da morena, beijando gentilmente sua face, e depoia selando seus lábios em um beijo castro.

-a recíproca é mais que verdade menina- sussurrou a mais velha, deixando o quarto e deixando também uma Amélia sem chão.

A sulista repirou fundo, dando um tempo para suas pernas pararem de tremer um pouco e ela conseguir colocar todos os pensamentos em ordem, Miranda tinha o super poder de dividir o cérebro da menina em milhares de pedaçinhos e deixar a grande responsabilidade de junta-los novamente apenas para a menina.

Amélia saiu do quarto, com seu celular na mão, desceu as escadas novamente, se perguntando se fora Miranda quem recolheu os pedaços de vidro que estavam no local noite passada, devido ao confronto nada agradável da mais nova com o modelo cafageste.

A morena adentrou a ampla cozinha e dando uma olhada na dispensa e na geladeira, ela decidi fazer panquecas, desde criança, a mais nova gostava de sentar na mesa e esperar que seu pai fizesse as famosas panquecas voadoras, enquanto ela, sua mãe e sua irmãzinha mais nova esperavam rindo das palhaçadas feitas pelo homem loiro.

Doces Situações [romance lésbico]Onde histórias criam vida. Descubra agora