✖️ Eu me preocupo que você possa se quebrar

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Gente, mesmo que vocês não sabiam, eu estava esperando chegar em 1k para postar capítulo novo 

SURPRISE! hsuahsua e a proposito... MUITO OBRIGADA PELO 1K!!!

Mas como eu não queria queria que fosse uma cobrança eu apenas deixei rolar... mas apesar de tudo desculpa, porque sei que alguns ficaram ansiosos com o final do último capítulo. Bom, espero que tenham uma ótima leitura!

Enjoy xx



"A mulher tirou o termômetro debaixo do braço do filho, suspirando de modo preocupada enquanto o mesmo tremia de frio e dor. ­

Você está com muita febre, querido. ­ fez um carinho em seu rosto, o cobrindo mais com a coberta. ­ Tomou muita chuva ontem a noite?

­ Um pouco.

­ Você sabe que sua imunidade é baixa para esses tipos de coisas. Não parece que tem se alimentado direito também.

­ Não tenho tempo.

­ De comer? ­ deu risada. ­ Até parece, você sempre comeu demais.

­ Mãe... ­ tentou se levantar, mas foi impedido pela mesma. ­ Continue deitado, Louis. Você tem que descansar, eu vou pegar um remédio para você tomar e depois vai dormir um pouco.

­ Não, eu não posso. Eu tenho que ir trabalhar.

­ Mas está doente, trabalhar só vai lhe fazer ficar pior. ­

E não ir vai fazer eu perder meu emprego. Eu não estou tão ruim assim.

Está com quase quarenta graus de febre.

­ Isso não é nada. ­ deu de ombros. ­ Eu tenho que ir para não ser despedido.

­ Ele tem razão. ­ intrometeu-­se o pai, parado na porta do quarto do menino, com os braços cruzados e o olhar de pedra que sempre teve.

­ Você acha que ele deve ir? ­ Johannah virou-­se para questionar o marido. ­ Olha o estado dele, você sabe que ele fica muito mal quando toma muita chuva e não se alimenta direito. ­

Se ele acha que é forte o suficiente para ir trabalhar mesmo com um resfriado bobo e normal... ­ sorriu. ­ Eu apoio, vai em frente. Senão, de fato, vai perder o emprego. Não é isso que pessoas responsáveis fazem, não é mesmo?

Louis levantou-­se, agora decidido. ­ Eu vou ao trabalho. E sem carona nenhuma. ­ disse afastando­-se de sua mãe e passando pelo seu pai para ir ao banheiro, sem antes encarar de frente os olhos desafiadores.

O adolescente sabia que o pai o desafiava. Duvidava que ele conseguisse passar por cima daquele resfriado, duvidava de que conseguisse trabalhar direito e duvidava de que voltaria em seu estado normal no final do dia. Duvidava da própria capacidade de seu filho.

Mas Louis mostraria o contrário, mostraria que uma febre não iria o abalar, porque ele já era responsável o suficiente para que aquele tipo de coisa não o atrapalhasse. Então foi por isso que foi trabalhar, ainda mais determinado do que todos os outros dias, debaixo da chuva que ainda caia e tendo que enfrentar ônibus e metro lotado como sempre fazia.

Tender LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora