•Capítulo 11•

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Los Angeles 22 de setembro.

As férias de verão estão chegando!

Na verdade falta 1 mês, mas está chegando! Natalie disse que, Brenda uma velha amiga dela e o irmão de Robert vão se casar em breve. E vamos assistir seu casamento em Nova York. Me pergunto por que eles gostam de se casar tão longe de casa, eles moram no Texas. Estava empolgada com a idéia de viajar para o Brasil. Enquanto me vestia para o colégio, pensei em como minha vida tinha mudado nos últimos meses.

Uma pequena garota ruiva, que morava em um orfanato, num pequeno bairro de Atlanta à uma ainda pequena garota ruiva em um apartamento no 4 andar, com seu próprio quarto, com pais e irmão, em uma escola e amigos, meninos e meninas

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Uma pequena garota ruiva, que morava em um orfanato, num pequeno bairro de Atlanta à uma ainda pequena garota ruiva em um apartamento no 4 andar, com seu próprio quarto, com pais e irmão, em uma escola e amigos, meninos e meninas. Foi simplesmente uma grande mudança, mas mesmo assim eu continuo a mesma por dentro só que mais aventureira e feliz. Ohhh que saudades da Amy.

James estava na sala com Amélia e Ethan.

- Precisa de mim?- James perguntou quando atravessei a sala.

- Não obrigado. Acho que vou andar um pouco.- Me despedi e sai. Cedo até, é o último dia, apenas alguns amigos me disseram que iriam. Está um dia cinza, não está muito frio, mas o tempo está cinistro. Como nos filmes idiotas de suspense, fico nervosa e com raiva ao mesmo tempo, é uma tenção horrível.

As lojas e padarias já estão abertas a bastante tempo. Aproveitei e comprei um café, pra acordar de verdade. Quantas coisas podem acontecer em um verão? A vida se mostrou uma caixinha de surpresas. Andei por um bom tempo até chegar ao colégio. O primeiro que vi foi Chris e uma turma em volta de alguma coisa uns empurrando os outros. Gritando.

- Briga. Briga. Briga.

Identifiquei Harry apanhando de um valentão. Como Chris podia apenas ficar parado olhando? Quando me dei conta entrei na frente dos dois e fui parar no chão com um soco no lado esquerdo do rosto. Minha cabeça de imediato começou a latejar e tudo girar, senti a dor penetrar no meus ossos. Isso vai deixar marca, uma grande e roxa marca.

- JÁ CHEGA! MAS O QUE VOCÊS SÃO? ANIMAIS?- Foi a voz do professor Collins que trovejou no espaço. Começaram a se afastar, até mesmo Chris que teve o descaramento de me olhar e ir embora como um covarde. Além de dor sentia ódio dele e de todos os outros. No final restavam apenas eu , Harry e o garoto enorme que não fugiu por que Collins segurava seu braço com uma cara que dizia "as primeira briga, muitas ainda viram."

Levante garota. Levante!

Obediente a mim mesma, me levantei quase caindo novamente e fui até Harry que tinha um sorriso de sangue e o rosto já com sinais de hematomas. Seu olho estava aberto apenas um pouco e inchado, o corte na testa precisaria de pontos.

- Sabia que chegaria.- Sorriu e logo sumiu se transformando em uma careta de dor.

- Então que bom que cheguei.- O ajudei a se levantar, o que foi bem difícil no início por que minha cabeça girava. Mas consegui me firmar. E Collins também me ajudou um pouco e nos apoiamos um ao outro.

- No foi nada de mais professor - Harry começou. - Eu o irritei e começamos a trocar carinhos.

O modo como Harry falou me deu certa curiosidade em saber o que se passava na cabeça dele. Nos últimos dias não andamos muito mais juntos, mais estou lá sempre alguém precisa, gosto de me sentir útil para algo bom.

- Se você diz, está dispensado Roger, mas da próxima tratarei de sua expulsão. Não admito isso. - Collins disse frio como gelo.

- Entendo. - O garoto zarpou para dentro da escola como uma flecha. Observei Collins enquanto olhava para o garoto, ele parecia ter a idade de Natalie ou mais velho, ele parecia estar cansado todas as vezes que o via na escola, parecia levar uma tonelada em seus ombros era capaz de sentir isso apenas de se aproximar dele. Mas em compensação amava seu trabalho.

- Vocês conseguem achar a enfermaria sozinhos?

- Não. - Harry parecia ansiar pela presença de Collins.

- Sim. - Disse logo em cima e o arrastei antes que pudesse dizer algo. A enfermaria ficava perto da direção e foi para lá que me dirigi, só que do lado de fora da escola.

- Eu acabei de levar uma surra e você me faz isso? Porque não deixou que ele viesse? O odeia? - Perguntou chateado. Mas sua expressão logo sumiu e uma maliciosa e engraçada apareceu. - Gosta dele?

- Longe disso Harry, bem longe. - Me fingi de ofendida. - Penso que ele tem aulas a dar não é? Mil perdões filhote.

Foi um tanto engraçado como esse apelido surgiu, a alguns dias Harry me chamou para ir com ele fazer compras, e no caminho encontramos uma casa de adoção ele ficou apaixonado pelos filhotes, e deixou escapar que quando criança se imaginava um filhote de cachorro. Então eu o chamo de filhote. Eu sei é uma bobagem mas faz parte.

- Então pronto para levar pontos?

- O QUE?! - Falou horrorizado. Até me assustei.

- Já levei bastante pontos em minha pequena vida, e mais do que ninguém sei que vai levar uns três pontos na testa, seria melhor voltar para casa depois. - Sugeri.

- Não quero. - Agora sim ele parecia verdadeiramente triste.

- Por que não?

- Minha... - Hesitou um momento. - Minha casa está um inferno.

- Oh. - Foi apenas isso que disse.

Apensas "oh". Mas no que está se tornando afinal Summer? Longos minutos se passaram e chegamos a enfermaria. Harry levou pontos, eu segurei sua mão. O acompanhei nas doses de remédio para a dor.

- Estou uma porcaria não é? - Disse quando acabou.

- Não... - Ele me olhou e desviei o olhar. - Só um pouco.

Ele riu um pouco, não assistimos as aulas ficamos na Biblioteca no final dela lendo um livro qualquer.

- Pode ficar em casa hoje se quiser. Seria bom ter você por perto.

- Isso não é pena não é? - Olhou por cima do livro.

- Não. - Um pouco. - Apenas pensei que pudesse passar mais um tempo comigo. Conversando. Tipo do por que brigaram.

- Quer saber por que motivo levou um soco na cara? - Riu.

- Não, isso eu sei. Mais ou menos.

- Brigamos por causa do garoto chamado Chris.

- Ele? - Fiz um carreta e bufei.

- Ele. - Me imitou. - Estou bravo com ele também, mas você parece estar com mais. Enfim, foi uma briga boba, apenas por que tenho gosto diferentes do de Chris o garoto que me bateu é o irmão dele e eu estava meio que dando em cima de Chris. - Deu de ombros, mais ferido por dentro do que por fora.- Foi aí que o primeiro soco surgiu. E outros vieram até você chegar e levar o último por mim. Obrigado.

Não entendi muita coisa. Harry gosta do Chris e foi chutado? Não sei o que dizer.

- Desculpe nos últimos tempos, parece que tenho perdido o talento de saber o que dizer.

- Tudo bem. Seu silêncio já é reconfortante o suficiente. As vezes é do silêncio que todos precisam, não apenas palavras. Vazias palavras.

****

Olá gente! Quanto tempo não é? Fiquei afetada durante as férias e o fim delas. Esperando que a criatividade me tocasse mas foi isso que surgiu, para incluir o Harry na história. Minha mente gosta de inventar briga. Então se gostou curta e comente, se não curta e comente. Até a próxima ♥

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