1) É sofredor - O amor conhece a fraqueza alheia. Sofre as injustiças sem revidá-las. O amor sofre em silêncio.
2) É benigno - Se a paciência leva o amor a sofrer o mal, a benignidade leva-o a agir em benefício dos outros.
3) Não é invejoso - Não inveja a prosperidade alheia. Alguns membros da igreja de Corinto invejavam até a posse e o uso de dons espirituais.
4) Não se vangloria - Onde reina o amor, ninguém busca o enaltecimento pessoal.
5) Não se ensoberbece - Quem nada pode ver além daquilo que faz, não tem amor.
6) Não se porta inconvenientemeente - O amor não procura a satisfação de seus desejos sem levar em conta os sentimentos alheios.
7) Não busca os seus próprios interesses - O amor está sempre voltado para o bem do próximo.
8) Não se irrita - Os julgamentos do amor são feitos à luz da verdade, e não nos momentos de ira.
9) Não suspeita mal - O amor não só perdoa, mas também esquece.
10) Não se regozija com a injustiça - O amor não encontra prazer nas fraquezas. Regozija-se na justiça e na verdade.
O verso 7 'tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta': é o fecho em que o Apóstolo Paulo apresenta outras qualidades positivas do amor: Sofrer tudo significa ser perdoador; crer tudo é a disposição de aceitar sempre o melhor, até que haja provas claras em contrário; esperar tudo é manter acesa a chama da esperança quando outros a perderam; suportar tudo é aquela nobreza de caráter que resiste aos insultos e às injustiças com altivez de espírito. Os motivos do amor são sempre elevados e puros.
- O amor no tempo e na eternidade: I coríntios 13
8 O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
10 mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
A profecia, as línguas, o conhecimento, dons tão apreciados pelos coríntios, estavam destinados a cessar. Mas o amor, o dom perfeito de Deus, continuaria operando pela eternidade. Esta qualidade do amor é ilustrada de duas maneiras: 1) pela presente limitação a que estamos sujeito no mundo, constrastada com o conhecimento perfeito que teremos no céu (I Coríntios 13:11); 2) pela reflexão da imagem no espelho, também imperfeita porque os espelhos eram de metal polido, contrastada com a visão real do objeto (I Coríntios 13:12). Um dia, na glória dos céus, conheceremos como somos conhecidos. Tudo o que é limitado perderá a sua razão de ser, mas o amor continuará operando. É maior do que a fé e a esperança, porque estas graças não existiriam sem ele.
- O amor cristão
A superioridade do amor - 'Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos... tivesse o dom de profecia... conhecesse... toda a ciência... tivesse toda a fé... distribuísse todos os meus bens... e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria' (I Coríntios 13:1-3). Os mais expressivos atos religiosos perdem todo o mérito diante de Deus se não forem motivados pelo amor. É o amor que dá sentido aos dons e às virtudes cristãs.
A repulsão do amor - 'O amor não é invejoso... não se vangloria, não se ensoberbece... não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça (I Coríntios 13:4-6). O amor, pela sua pureza, não se acomoda aos sentimentos que arrastam o ser humano para baixo. Aponta para o alto, porque procede do coração de Deus.
A natureza do amor - 'O amor é sofredor, é benigno... tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta' (I Coríntios 13:4-7). O amor é uma janela que se abre para o coração de Deus. A natureza do amor se confunde com a natureza de Deus, porque Deus é amor (I João 4:7).
A permanência do amor - 'O amor jamais acaba' (I Coríntios 13:8). O amor tem o dom da eternidade. Para que algum dia ele deixasse de ser o que é, seria preciso que Deus deixasse de amar.
A perfeição do amor - 'Quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado' (I Coríntios 13:10). O exercício de dons maravilhosos perde a sua significação diante do amor, que nos faz semelhantes a Deus. O amor 'é o vínculo da perfeição' (Colossenses 3:14).
A excelência do amor - 'Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor' (I Coríntios 13:13). Quando entrarmos na posse das promessas eternas que pela fé esperamos receber, já não precisaremos mais crer nem esperar, porque serão realidades. Mas o amor continuará o seu ministério na eternidade.
Finalização
Que Deus continue nos ajudando e nos abençoando!
Gratidão, Honra, Glória, Louvor e Adoração somente ao Nosso Único, Verdadeiro, Eterno, Amoroso, Onisciente, Onipresente e Onipotente Deus, pelos séculos dos séculos, sem fim! Aleluia!
Que a Graça e a Paz do Senhor e Salvador Jesus Cristo; que o Grande, Eterno, Infinito e Sublime Amor de Deus; e que as Consolações, o Conforto, a Comunhão e o Poder do Espírito Santo sejam com todo o povo de Deus, hoje, sempre, eternamente! Amém!
