Um Conto De Fadas Moderno

Capítulo 4

Descemos as escadas devagar, Lince e Amy ainda estavam bem sonolentos. Abri a porta e saímos. Quando chegamos até o local da tal luz, vimos que era apenas o lampião do meu quintal. Eu estranhei por ele estar acesso já que estava esquecido ali, mas minha mãe devia ter ligado, ou já estava desde a noite anterior, eu não reparei.
- Não acredito. EU NÃO ACREDITO! - gritou Lince.
- Cala a boca! Quer acordar os vizinhos? - disse Amy - VOCÊ ME ACORDOU AS CINCO DA MANHÃ PARA ISSO? - ela gritou, irônico né?
- Ahhh, fala sério. Estamos voltando lá pra cima, se quiser vir venha, se não você quem sabe. Bom Dia e parabéns pela bela descoberta! - Disse Lince. Deu pra perceber que eles dois odeiam ser acordados.
Eles foram pra dentro da casa, e assim que eles entraram, minha mãe apareceu.
- Kim, preciso falar com você, venha, vamos lá pra cozinha.
Chegamos na cozinha, eu me sentei e esperei até aue ela fizesse o mesmo.
- O que houve? - eu disse.
- Olha, vou te contar uma história. Num belo dia, a campanhia da minha casa toca e eu vou até a porta atender. Quando olhei, não havia ninguém, apenas um cesto com uma criancinha.
Nesse cesto, havia um bilhete
" Cuide dessa criança muito especial, não temos condições de a manter. Por favor Ana, me ajude. Crie essa criança por mim. Obrigada, Mary. "
- E, essa criança era eu?
- Sim - ela dizia em lágrimas. Eu, por algum motivo, não estava surpresa.
- E quem era essa Mary?
- Minha melhor amiga. Ela escreveu essa carta antes de você nascer. Infelizmente, ela morreu.
Eu não estava triste, e nem com raiva. Eu estava sem reação.
Quando minha mãe voltou para o quarto, eu voltei ao jardim e me sentei no banco, o lampião estava apagado e, de repente, acendeu uma luz vinda da árvore do quintal ( sim, meu quintal é enorme ).
Quanto mais perto eu chegava da árvore, mais forte a luz ficava. Quando cheguei em meu destino, a minha visão começou a escurecer, eu tentava tocar a árvore mas eu acabei desmaiando.