O Garoto Do Capuz

.::. 4 .::.

Eeeeh! Capitulo novo!

.::. Sem revisão .::.

Matthew

- Eva?

- Oi Matt!

- Você... Meu Deus... Me desculpe Eva! Você não devia morrer... Se eu tivesse prestado mais atenção...

- Ei calma. Tudo bem, a culpa não foi sua.

- Você... É um fantasma?

- É, tipo isso.

- Por que só veio me ver agora? Precisei tanto de você...

- Eu vi, me desculpe. Eu sempre estive aqui, não sai do seu lado, você só não podia me ver.

- Por que agora eu posso?

- Por causa da Kate.

- O que ela tem haver com isso?

- Pare de fazer perguntas! Ela vai te ajudar a encontrar o meu assassino. Não posso mais falar agora, mas continuarei aqui, qualquer coisa é só chamar.

- Evaaaaa.

Tarde demais, ela sumiu. Meu Deus, eu acabei de ver minha irmã falecida... Será que estou alucinando? Não pode ser... Ela sumiu do nada... Minha vida é tão louca...
Ela falou da Kate... Como a Kate pode ajudar? Ela nem sabe que a Eva existe, ou existia, não sei mais. As vezes eu só queria que meus pais nunca tivessem morrido... Nada disso estaria assim... Por que a vida é tão injusta? Por que as melhores pessoas morrem? Isso não faz sentido... Vou dormir... Quem sabe quando eu acordar amanhã as coisas estejam melhores...

(...)

Ou não. Tudo continua do mesmo jeito. Acordo no mesmo quarto sem graça. Com os mesmo olhos pretos e cabelos cor de mel. Tudo igual. A diferença é que hoje eu tenho vontade de ir a escola... Pera, talvez eu não esteja normal... Quem em sã consciência tem vontade de ir a escola? Desço as escadas ouvindo os mesmos xingamentos de sempre e coloco os fones. Estou escutando Ed Sheeram- Photograph.

Katherine

Eeeeeeh! Escolaaaaa!
Pera ai! Eu to delirando só pode. Eu, querendo ir a escola? Isso definitivamente não é normal. Mais é isso ai, vamos a luta. Desço as escadas e vou para a cozinha. Como sempre o café da manha está na mesa mas meus pais não estão em casa. Faz uma semana que não vejo eles. As minhas refeições sempre estão postas e prontas para serem comidas. As vezes eles deixam bilhetes. Nunca perguntei por que eles somem assim, nunca tive interesse. Tomo meu café da manhã, pego a mochila que esta no sofá e vou em direção ao meu inferno particular. Isso ai. Escola. Enquanto caminho até a escola fico ouvindo música. Ed Sheeram- Photograph

Loving can hurt
Loving can hurt sometimes
But it's the only thing that I know
When it gets hard
You know it can get hard sometimes
It is the only thing that makes us feel alive

(Tradução)

Amar pode doer
Amar pode doer às vezes
Mas é a única coisa que eu sei
Quando fica difícil
Você sabe que pode ficar difícil algumas vezes
É a única coisa que nos faz sentir vivos.

Só eu que amo essa música? Óbvio que não. Caminho cantarolando e quando chego na porta da escola esbarro em alguém.

- Ai Matt. Olha por onde anda.

- Desculpa! Kate, será que podemos conversar na hora do intervalo?

- Pode ser.

Vejo Bia acenando para mim, dou um tchau para o Matt e vou até ela.

- Amigaaa! Tá ficando com o novato? Ele beija bem? Conta tudo!

- Ei louca, claro que não estou ficando com ele. Ele só pediu para conversar comigo mais tarde.

- Aaah vai rolar beijoooo.

Começo a rir e Bia faz cara de brava. O sinal toca e nós vamos em direção a aula. Admito, estou curiosa para saber o que Matt quer falar comigo.

(...)

Finalmenteee. O sinal toca e o tumulto começa. As pessoas correm da sala para irem a cantina pegar um bom lugar para sentar e comer. Só eu e Matt ficámos na sala.

- Então, o que você quer falar?

- É meio complicado... Você vai me achar louco, mais... Aminhairmamortadissequevocevaimeajudaradescobrirquemmatouela.

- Oi? Fala devagar!

- A minha irmã morta disse que você vai me ajudar a descobrir quem matou ela...

Olho para Matt e caio na gargalhada.

- Você só pode estar brincando com a minha cara!

- Ah quer saber, deixa para lá!

Olha para a cara dele e vejo que ele está sério. Pera, isso é mesmo verdade?