Meu Namorado É Herdeiro Do Diabo

capítulo 1

Eu olho de frustração para o espelho e me pergunto: como pode uma menina linda, loira de olhos azulados e um corpo de fazer inveja a qualquer patricinha não conseguir um namorado? Mais por hora não quero arrumar nenhum namorado pois quero mesmo é me divertir...

- Anabeth, Sara está aqui. - disse minha mãe entrando no meu quarto.

- O que ela veio fazer aqui? - perguntei, porque geralmente Sara me botava em cada cilada.

- Não sei, mais antes de você ir quero ver esse quarto todo arrumado mocinha.

- Tudo bem dona Helena - falei revirando os olhos com frustação na voz. Esse era o nome de uma mulher que eu conhecia muito bem, batalhadora, que sempre me asegurava pra mim fazer sexo depois do casamento: nossa, se ela soubesse que eu não era mais virgem ela ia pirar na batatinha. Mais dona Helena estava certa, nao pela parte do sexo mais pela parte do meu quarto, ele estava revirado de cabeça para baixo: livros em todo lugar , roupas em cantos que eu nem sabia que estava, até a minha calsinha preferida estava em cima do meu computador , e ate o post do one durection minha banda preferida estava quase cainda na minha cama.
***

Quando eu ja estava terminando de arrumar meu quarto, vi cair da minha estante uma foto : minha de quando eu tinha uns 10 anos de idade com minha mãe e o papai, a gente estava viajando para o Brasil. Uma onda de tristeza tomou meu corpo todo, eu tinha perdido meu pai fazer três anos em um acidente de carro, eu sentia muita falta dele...

- Posso entrar grandona? - Senti a voz de Sara invadir meu quarto por completo, e ela entrou sem pedir permissão. Quando Sara adentrou o quarto vi que sua jacketa preta com mangas compridas combinas com seus sapatinhos e seu short na poupa da bunda. Sara logo viu a minha cara de tristeza e foi perguntando:

- O que foi Amiga? É o sr. Tombson não é?- Sara sabia que os meus motivos de tristeza sempre era a saudade do papai...

- Então, vim ver se você quer sair hoje, vamos destrair a cabeça, beber um pouco, conhecer novas pessoas. - Okay estamos falando de Sara, uma viciada em sexo. Ela dizia que nao aceitava que as amigas dela fossem virgens.

- Me descupa Sara, mais não to com cabeça pra beber hoje.

- Então tudo bem, mais amanhã não venha com arrependimento pra cima de mim. Ei você, está bem mesmo grandona? - Sara podia ser safada e tudo mais, mas ela se preocupava comigo e eu com ela.

- Eu vo ficar Sara. - Ela me deu eu beijo na testa e foi pra essa "grande festa" como ela falava.

***

- Ana, venha jantar - falou Dona Helena no andar de baixo. Então rapidamente vesti um vestido florido e calçei um sapatinho com esperança combinando com a estaçao do ano. Saí correndo escada abaixo e senti o cheiro de almôndegas ao molho , huum meu prato preferido.

- Você sempre se atraza menina. - disse minha mãe , com um avental todo manchado.

- Descupa mãe, não foi você quem mandou eu arrumar meu quarto?

Morávamos so eu e mãe, como eu era filha única sempre fui mimada, mais depois que papai morreu... a nossa vida ficou mais triste. Helena não saia mais, nem para se divertir nem nada, ela tinha passado um ano na depre por causa do papai . E eu ainda não tinha entendido porque ela tinha queimado todas as cuecas dele.

Horas mais tarde, eu estava com os olhos grudado no meu computador verificando meus e-mails: nada de interessante, so um bando de garotos na seca estrema pedindo pra tranzar comigo. De repende me deu um súbito precentimento de que eu estava sendo observada, olhei para tras e vi a janela aberta. A brisa do vento entrava chega batia nas cortinas. Era noite de lua cheia e um arrepio danado tomou conta de minha nuca. Sabe quando você senti um mal presentimento ? Era isso o que eu sentia. Ouvi um barulho fora da janela e meu medo aumentou, então rapidamente virei e fui trancar a janela. Foi quando eu olhei pro canto do meu quarto e vi aqueles par de olhos vermelhos cravados em mim. O desespero tomou conta de mim:

- MAAAAAÃEEEE . - gritei o quanto pude e percebi que ela não conseguia escutar. E então, senti meus olhos se embaçarem e meu coração se apertou ainda mais. Tentava sulgar o pouco de ar que havia naquele quarto mais eu não conseguia, foi quando tudo escureceu.