Sentimentos

Heroi do passado

- Estão todos prontos? Está na hora. Já está bem escuro lá fora. - Tom
- Estamos. - Kate
- Recapitulando, o plano é entrar, achar eles e deixar a mensagem, ok? - Tom
- Sim. - Sam
- O resto ficam atentos.
Saímos dali em direção a boate.
- Será que eles vão estar lá? - Kate
- Provavelmente, esses vermes adoram pegar menininhas em boates. - Sam
Chegamos até a boate, conseguimos entrar apenas com as pistolas, foi o que Sam conseguiu depois de alguns minutos de conversa com o segurança.
A luz estava alta e a música também.
- Estão vendo alguma coisa! - Gritei
- Estou vendo um no balcão! - Sam
- Como sabe que é um deles? Eles estão disfarçados! - Disse Kate
- Nenhum humano bebe, bebida de Demônio. - Sam
- Eles servem isso aqui? - Perguntei
- Sim, eles bebem a vontade e em troca oferecem segurança ao local.
Mais uma coisa...Não precisávamos das armas, aqui dentro é proibido brigar, mesmo sendo de clãs e mundos diferentes. - Sam
- É sempre bom previnir. - Kate
- Vamos bater um papo com ele.
Seguimos até o balcão havia duas cadeiras vazia ao lado dele. Eu sentei em uma e Sam em outra, enquanto Kate nos cobria.
- Olha só o que temos aqui, um cãozinho e seu dono, que lindo. - Anjo da Morte
- Como sabe que sou um Lobo? - Sam
- Da pra sentir esse cheiro de cachorro molhado a distância. - Anjo da Morte
- Não queremos confusão, só viemos entregar uma mensagem. - Sam
- Mensagem? É pra quem seria? - Anjo da Morte
- Lucyan. - Respondi
- Hum, Lucyan? Sério? E porque acha que Lucyan ouviria uma mensagem de um qualquer. - Anjo da Morte
- Se não reparou ele não é um qualquer. - Sam
Ele olhou fundo em meus olhos e então percebeu que estava diante do escolhido.
- Então quer dizer que vocês trás o escolhido para o covil dos Anjos, apenas para trazer uma mensagem? - Anjo da Morte
- Sim. - Kate
- É vocês acham que vamos deixar vocês saírem daqui? - Anjo da Morte
- Não podem nos atacar, estariam quebrando as regras e o acordo que fizeram com os magos que lês deram a habilidade de se parecerem humanos. - Sam
- Muito esperto garoto. Vamos, deixe sua mensagem. - Anjo da Morte
- Diga a Lucyan que temos o Coração de Connor e que estamos dispostos a troca-lo pelos poderes da Kate. - Tom
- Ora, ora, o Coração de Connor, quanto tempo não ouvia este nome. - Anjo da Morte
- É ele está bem guardado. - Sam
- Pode deixar, deixarei seu recado. - Anjo da Morte
- Simples assim? Que fácil. Respondi
- Isso mesmo, simples assim, agora sumam daqui. - Anjo da Morte
- Você parece ser diferente deles. - Sam
- E sou, me chamo Elliot, líder das tropas de Lucyan, digamos que eu aprendi mais coisas que os outros, por isso sou diferente e compreendo melhor. - Elliot
- O que um Líder de uma tropa tão grande faz aqui? - Sam
- Digamos que eu resolvi sair da rotina, agora sumam daqui. - Elliot
Saímos da boate com esperança de que tudo daria certo.
- Porque os magos dariam a habilidade de parecer humanos aos Anjos? -Perguntei
- Foi numa época depois das guerras, eles queriam viver como os humanos então os Magos os ajudaram, mas com a condição de não usarem os poderes em presença humana. - Sam
- Mas e na boate? - Perguntei
- Eles não usaram os poderes Tom, apenas armas. - Kate
- Entendi, mudando de assunto...Kate eu sou escolhido pra que? Não pode ser apenas para te ajudar a conseguir seus poderes de volta.
- Lembra que eu disse que sentimentos não morriam? - Kate
- Sim. Respondi
- Bom, pra você podemos morrer. - Kate
- Como assim? - Perguntei
- Você consegue nos matar. - Kate
- Mas porque?
- Segundo as lendas existe algo dentro de você capaz de destruir qualquer coisa. - Sam
- Mas você tem que saber como usá-lo, pois se não saber usá-lo se tornará mortal de novo. Foi o que aconteceu com o outro escolhido. - Kate
- Outro? Ouve outro escolhido antes de mim? - Perguntei
- Sim, mas ele escolheu ficar ao lado de Lucyan, aquela época foi de muito terror, pessoas matando umas às outras por ódio, Legiões de Anjos da Morte por toda parte, nossa sorte foi ter Callum como líder, ele juntou os Lobos da Montanha, os Seres da Luz e os Magos, aquele guerra foi épica, me arrepio até hoje, Callum nós contava como foi intensa e sangrenta aquela noite. Lucyan queria o Coração de Connor e com Dylan ao seu lado seria fácil, Dylan era o escolhido, ele aprendeu usar apenas uma parte de seu poder o que já era bastante para causar um grande estrago. Mas Callum era um gênio, ele mandou que os magos cria-se uma poção que fizesse com que Dylan ficasse confuso a "Poção da Confusão" , Callum despejou a poção sobre a ponta de uma flecha, mirou no peito de Dylan e a soltou, a flecha passou rápida como um raio pelas tropas até chegar no peito de Dylan, que ao sofrer a flechada caiu, Callum aflito torcia pra que tudo desse certo. Dylan levantou parecendo uma barata tonta, Callum o gritou de longe. - Sam

Ano da guerra...

- Dylan! - Callum
- Quem me chama? - Dylan
- Garoto você estava enfeitiçado, sai já daí. - Disse Callum, enquanto lutava bravamente.
- Quem são vocês? e o que eu estou fazendo aqui com essas coisas horríveis? - Dylan
- Coisas horríveis? Sério garoto? - Lucyan
- Corra garoto! - Callum
- Você não vai a lugar nenhum seu inútil. - Lucyan
Lucyan puxa sua espada na intensão de matar Dylan, que já não era mais imortal, pois não sobe usar seus poderes, mas Callum salta na forma de Lobo na frente do garoto e o proteje, Callum pula em cima de Lucyan tentando o abocanhar, mas Lucyan o segura pondo sua espada sobre sua garganta, Lucyan consegue se soltar e resolve fugir com suas tropas.
- Isso ainda não acabou, Callum! - Lucyan
- O que eu fiz? - Pergunta Dylan voltando ao normal após o término da poção.
- Uma má escolha garoto. - Kane, (Comandante das tropas de Callum.)
- Agora você, não tem mais poder algum e nunca mais terá, você deve esquecer tudo que viveu, os Magos cuidaram disso. - Callum
- Não! - Gritava Dylan, enquanto os magos retiravam as lembranças de sua cabeça, apenas tocando sua testa.

Tempos atuais...

- Sou fã desse cara. Respondi com olhar de impressionado.
- É, eu também. - Sam
- Meu pai foi grande herói. - Disse Kate emocionada.
Continuamos seguindo para casa na esperança de que desse tudo certo.

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Um pouco grande, mas vale a pena ler.
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