Galeria de arte

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Margary e Stacy saíram do táxi correndo para o pequeno apartamento pra se abrigar da chuva. - que temporal!.- disse Margary ao entrar.
- será que se eu tirar meu sapato sai um rio? que tal um peixe? Podemos chamar ele de Boato?. - Disse Stacy sentando para tirar seu sapato ansiosa.
- por que boato?. - Perguntou Margary curiosa
- por que seria o Boato da cidade!.. - Stacy se pôs de pé e estendeu as mãos para o céu e disse :
- apresentando o peixe Boato. Que virou boato na cidade de Paris!. E dançava ela imitando um entrada com cortinhas sendo abertas no palco em sua mente.

Margary só conseguiu olhar para ela dançando e rindo. que caiu ela na risada mais alta que pode rir com a mão na barriga.

Quando Stacy se sentou e tirou o sapato e escorreu do seu sapato ao chão Apenas água, e ela olhou pra sua mãe que fez uma cara de "pena". - ele fugiu enquanto eu dançava. - Disse Stacy abatida. - vamos, você deve esta muito cansada, vou contar uma historia de dormir para você que tal?
- EBA,EBA adoro historias!. - saiu Stacy correndo ao seu quarto e se jogou no colchão rabugento e colocou sua bolsa de lado fazendo fedido sair dele e nem mesmo sua mãe perceber.

Margary sentou no colchão e cruzou as pernas, fazendo Stacy olhar para ela entre olhos quase cobertos no lençol. - cadê o livro?. - perguntou Stacy com curiosidade. - não preciso de livro.. Essa historia é uma que minha mãe contava para mim e quero que um dia conte para seus amigos ou quem quer que seja. - ela se aproximou mais de sua filha e a abraçou enquanto alisava os cabelos de Stacy. - em um reino havia uma rainha que não podia ter filho e então um Bebezinho foi encontrado e levado até ela, depois de tempos a rainha morreu e o Bebezinho que já era homem se fez rei. Ele não sabia cantar e como muitos do reino mas uma mulher camponesa sabia. Ela cantava para o rei vinte e quatro horas e então quando se perdeu a voz que não saia mais de sua garganta o rei mandou uma feiticeira para amaldiçoar ela eis que ele falou " toda a sua geração não terá voz " e assim se fez. Em dois anos quando o rei acordara para uma palestra para o seu povo não tinha ele mais voz, chamando então a feiticeira mandou desfazer o feitiço mal feito e então ela falou :
- eis que o filho amaldiçoou a sua mãe e assim acabou o som da geração.

Ao acabar a historia viu Margary que Stacy já dormia em seus braços como um anjo. - boa noite princesa. Disse ela dando um beijo na testa de Stacy e adormecendo.

No dia seguinte Stacy acordou e ao abrir seus pequenos olhos viu sua mãe com um cavalete desenhando, ela abriu um sorriso e se levantou coçando seus olhinhos azuis. - oque esta desenhando?. - perguntou Stacy para sua mae que parecia muito concentrada mas não obteve resposta.
Ao olhar mais para o lado viu uma pequena pontinha de ferro e já descobriu ela que era a grande torre.
- coloque dragões!. - mencionou Stacy. - querida, que tal..ir pega o jornal lá fora?. - falou Margary para despistar Stacy que estava atrapalhando seu desenho.

Stacy saiu com um pequeno vestido e quando abriu a porta o frio chegou a arrepiar sua pele toda fazendo ela se arrepender de ter aberto, fazendo assim correr para pegar o jornal e voltar imediatamente para casa. Ao trancar a porta ela suspirou fundo e saiu ao quarto onde sua mae desenhava no cavalete a torre. - aqui esta. - disse ela e sua mãe colocou o quadro no chão encostado na parede e ajeitou o cavalete para Stacy não mexer.

Ao olhar para o jornal e descendo sua visão avistou uma notícia interessante.
" o quadro mais criativo e analisado por nick Wells, Jennifer collter e Malcon Stivens trabalhará na empresa de artes Light of Tomorrow e receberá o equivalente de sete mil por mês, venha se escrever a meia hora da tarde e se sinta criativa pois é uma em mil. "

Essa era a grande chance de Margary , dali em diante ela faria o quadro mais lindo de todos os tempos mas já eram sete e dez da manhã, o que sair não sairia a tempo ou seria insuficiente mas ela tentaria por ela e sua filha

Fazia ela movimentos circulares e e um movimento reto no meio, um grande azul e um grande preto e enquanto ela pintava Stacy estava brincando com fedido que se escondia atrás do travesseiro banco no colchão. - falta uma pequena coisa. - disse Margary saindo para pegar o que faltara. Stacy que viu sua mae sair já não suportava de ansiedade para ver o desenho no quadro que estava no cavalete. Se aproximou deixando fedido do lado e olhou para a pintura, era uma mulher que nascia da água a agua era podre e escura mas a mulher era a luz da água , a água saia e entrava por seus cabelos como uma conexão

Der repente ela escuta uma pessoa chamar e quando ia sair para atender a porta esbarrou na comoda marrom que derramou tinta em todo o cavalete, ela abriu os olhos e ficou pálida como a luz do luar, sua mente voava achando que sua mãe não teria mais uma chance e tentou apagar a tinta com a mão que fez um borrão na água e a imagem agora da mulher parecera que a água a tivesse engolindo, Stacy olha pra suas mãos sujas de preto e coloca um pano por cima do cavalete, escutou passos de sua mãe e saiu correndo pro banheiro e se trancou lá.

Ao entrar no quarto Margary arregala os olhos como se fossem Saltar, ficando assim com a boca aberta, Stacy se aproximou de sua mãe que estava paralisada pelo que vira. - mãe eu posso explicar. - disse ela quase sussurrando. - explicar?. - falou Margary olhando para ela e apontando para o quadro. - é perfeito... Olha como a tinta se espalha por entre o corpo da mulher.. Parece a dor e o sofrimento que haje sobre uma pessoa .. A vida.

Stacy olhava para sua mãe sem entender nada. - então fiz algo bom?. - perguntou ela. - é brilhante, minha filha vai ser .. Como a mamãe. - respondeu Marga.

O tempo passou já era onze e vinte, as duas já estavam arrumadas fazendo assim seguir rumo ao primeiro táxi que passar. O taxista já não era estranho para a pequena Stacy que olhava com olhos brilhantes pra ele sentada no banco de trás do táxi.

Seguiam elas por um longo caminho, uma longa meta para se correr, ser aceita entre mil era o que Margary queria . mas depois de uma dia tudo mudaria.

PERDIDA EM PARISOnde histórias criam vida. Descubra agora