a imaginação de uma criança

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Passava na vista de Stacy uma loja de doces chamada candy the moon, uma mulher de cabelos brancos e baixinha atendia um menino ruivo com um pirulito na mão,foi o que Stacy conseguiu ver antes do táxi se pôr em movimento novamente, conseguiu ver um homem servindo uma mesa, ele tinha aparência de quarenta anos, usava um avental cor amarela. Margary opinou para que fizessem uma pausa para comer. Margary tinha uma fome de leão, quando não comia ficava uma fera. com tudo, era uma das melhores mães para Stacy, e única. O tempo ia passando, o caminho parecia ser longe, mas era ansiedade, estavam a ponto de chegar, faltava algumas ruas para Stacy ver o que lhe aguardava.

Foi quando um grande dragão apareceu em sua frente, com uma mulher de cabelos loiros e vestido branco comandando ele, uma parte do asfalto era coberto de larva.
Foi quando seus olhos se abriram, era ela, a grande torre, cheia de fadas e borboletas de todas as cores.

Margary olhou pra Stacy que ficou de boca aberta ao ver a torre. - o que será que passa na cabeça dela?. Disse Margary rindo e abraçando Stacy que não tirava o olho do lado de fora.

A imaginação de uma criança, é o que a torna sábia e Feliz, sabendo disso elas saíram do táxi e se colocaram em pé, na frente da grande torre Eiffel, para Stacy existia mais do que uma torre, e sim uma magia, uma magia enorme que a rodiava e fazendo ela sentir uma alegria, que não a deixava parar de sorrir por um minuto. - é enorme!. Disse Stacy quase correndo até a torre para entrar no elevador. - venha, vamos ir até em cima. Pegou na mão de Stacy e a conduziu para o elevador que levava ela as alturas.
Só havia um pequeno problema, Margary tinha medo de altura, mas por sua filha faria o que for.

Quando Stacy saiu do elevador correndo e esbarrou em um homem com aparência de sensato, com terno a segurar a mão de uma mulher.
Stacy logo se pôs a ver a vista, e nossa!, era mais do que uma torre velha, aos olhos de uma criança, aquilo era uma torre cheia de dragões, e inúmeras fadas e doces caindo do céu, Stacy estava feliz e Margary se pôs ao seu lado a olhar a vista e olhando ela sorrindo.
Mas Margary olhava, e o que via era uma paisagem, bem bonita por sinal, mas sua filha olhava essa imagem de outro modo, como um conto de fadas, e depois de horas elas desceram e foram comer.

Margary e Stacy, se conduziram a um restaurante mais barato que acharam, se bem que não tinha muito dinheiro para ficar em um lugar de luxos como Paris. Mas haveria alguém com necessessidades lá?
O certo, Stacy não sabe, não liga se alguém é pobre ou rico, bonito ou feio, o importante é o que ele tem no seu coração e na mente. O que pensa e o que faz, ela gosta de quem a gosta e ama a quem a ama. E se sente feliz com as pessoas boas ao seu redor.

Margary comprou para Stacy um Petit Gâteau que era bem gostoso por a expressão que ela fez. Margary ficou com o macarrão com carne e queijo.
Cheias já se colocaram para ir para o táxi, e o que restará no prato de Margary, Stacy jogara na bolsa para Fedido comer. O táxi chegou, já estava anoitecendo, o frio já corria por entre suas peles. Entraram no táxi. O taxista começou a falar estranho, a única coisa que Stacy entendeu foi " Erickson " o nome do taxista.

Stacy olhou pra fora, vendo a torre se afastar, e seu sorriso ainda ficar, sabia ela que nunca ia esquecer da quele dia mágico.

Com a chuva que começara cair na janela.

Mas não sabia ela, que daqui dois dias, esqueceria de tudo, e tudo começaria em um beco, um beco de Paris.

PERDIDA EM PARISOnde histórias criam vida. Descubra agora