capítulo 15

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- Como assim eu não posso ir?? Pergunto incrédula.
Estou a uma hora discutindo com Kayla e Dylan sobre eu voltar para casa.
- Não estamos prendendo você aqui, se é o que está pensando. Fala Kayla calmamente.
- Preciso voltar pra casa e contar para os meus pais o que aconteceu com a Tia Mary...e alem disso não é como se eu fosse morar aqui. Digo perdendo a paciência.
- A resposta pra isso é um grande Não. Fala Dylan de braços cruzado.
- Dylan. Fala Kayla repreendendo ele.
- Você não manda em mim. Digo entre dentes.
Dylan se aproxima de mim ficando frente a frente.
- Vai por eles em perigo Emily e a única coisa que eu estou me importando agora é com a sua segurança. Fala Dylan olhando nos meus olhos. - Precisa tomar uma decisão.
- Você não está fazendo eu escolher entre a minha vida antiga e uma vida que eu nem sei se vou sobreviver ne? Digo furiosa empurrando ele
- Sua vida antiga não parecia ser boa. Fala Dylan com sarcasmo.
- Seu..Vou pra cima dele mas ele se afasta de mim.
- Acho que vocês dois estão muito alterados. Fala Kayla tranquilamente abrindo a porta - Porque não deixamos para ter essa conversa quando chegarmos Dylan?
Ficamos nós encarando por alguns segundos até ele me dar as costas e sair.
- Não faça nenhuma besteira. Fala Kayla saindo e fechando a porta.
- Ninguém está me prendendo aqui. Penso revirando os olhos.
Vou para o quarto onde Kayla deixou eu dormi. Abro o roupeiro e pego umas roupas emprestadas.
- Acho que vou ter que achar aquele museu de artes sozinha. Digo sorrindo e pegando um casaco de couro preto e uma calça jeans.
Depois de me arrumar volto pra cozinha procurando a chave reserva que eu acabei vendo Kayla guardar hoje de manhã cedo.
- Ai está você. Digo pegando a chave e indo abrir a porta.
Caminho pelas ruas observando cada uma das vitrines e uma certa menina de cabelos loiros brincando dentro da loja me chama atenção.
- Eu já vi você em algum lugar. Digo olhando ela sorrir para uma das bonecas na prateleira da loja.
A menina abre os braços e vejo a coisa mais incrível acontecer...a boneca pula para os braços dela como se tivesse vida. Satisfeita a menina gira a boneca feliz e olha pra vitrine onde estou,como se tivesse percebido o que eu tinha visto.
Ela abre um sorriso pra mim e some.

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