A Chegada

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Acordo com o barulho irritante do despertador tocando. Levanto contra a minha vontade, eu tenho uma hora para me arrumar e ir para o aeroporto. Ontem a tarde Alan me ligou com a voz calma de sempre mas um tanto quanto desesperada, ele me pediu para ir para a cidade onde ele mora. Segundo ele duas loucas em busca de vingança a família Hale estão a ameaçando o bando do qual ele é druida, e como ele me ajudou muito quando meus pais morreram e minha alcateia foi destruída.

Eu devo minha vida a ele, se não fosse Alan meu treinamento não seria concluído e eu não seria do que eu sou hoje, forte, decidida e poderosa. Eu decidi o ajudar então comprei a primeira passagem de Toronto para Beacon Hills. Minhas malas estão prontas desde quando o Alan me ligou, eu coloquei tudo que precisava para ficar um ano ou mais, eu vou fazer o possível e o impossível para ajudar a pessoa que mais me ajudou e me deu apoio no momento mais difícil da minha vida.

Depois de ficar que nem uma idiota sentada na ponta da cama olhando para o nada, decido finalmente levantar. Vou em direção ao meu closet e pego a roupa que deixei separada e organizo tudo o que eu vou precisar no meu banheiro, que no caso e grande demais até para mim que sou espaçosa. Coloco tudo no lugar e vou para o boxe, ligo o chuveiro e deixo a água quente e acolhedora cair sobre o meu corpo me deixando um pouco menos preocupada. Tudo o que está acontecendo é bem confuso, Alan não me explicou quase nada, e tirando ele tem uma força muito maior praticamente me puxando para a cidade, é uma força bem familiar eu já senti isso antes só não consigo me lembrar, me deixa frustada. Odeio me sentir assim.

Desligo o chuveiro e me seco, pego minha roupa. Uma calça jeans justa preta, um cropped vermelho e uma jaqueta de couro preta e por fim um salto preto. Prendo meu cabelo em um coque e começo a me maquiar, passo uma base, um corretivo e o pó compacto, passo um lápis de olho preto e um delineador preto, passei o rímel e um batom vermelho que destacava meus lábios carnudos. Seco meus cabelos grandes e negros com o secador, prendo em um rabo-de-cavalo alto e coloco exprai fixador. Calço meus saltos e vou pegar minhas malas, pucho - as sem muito esforço e vou esperar o táxi que eu chamei rumo ao aeroporto de Toronto.

Entro no táxi e espero o o taxista colocar minhas malas no porta-malas. Pensando bem eu só estou fazendo isso por Deaton, não estou acostumada a fazer favores, não sou muito social, não ajudo muito as pessoas mais também não sou uma megera má, só não gosto de me aproximar de ninguém para não acabar machucada. Mas pelo meu segundo pai eu faço esse esforço, não custa nada tentar.

O taxista me avisou que já chegamos no aeroporto. Peço a ajuda dele para pegar minhas malas, mesmo não precisando eu tenho que manter a pose de garota que nunca conseguiria pegar quatro malas pesadas desse jeito. O taxista - que eu descobri que se chama Mauro - e um segurança se ofereceram para me ajudar a levar minhas malas e fazer o check-in . Faço tudo o que eu preciso e pago o senhor Mauro e peço um obrigada para ele e o segurança pela a ajuda. Como eu vou de primeira classe eu posso entrar direto então não vou ficar aqui mofando e vou entrar logo no avião.

Depois de entrar no avião espero todas as pessoas entrarem. Mas não pensem que estou na primeira classe porque eu quero, já que eu realmente detesto estar rodeada de gente metida a besta que se acha melhor que todo mundo. Coloco um fone de ouvido na minha playlist no aleatório. Segundo minhas fontes de pesquisa Beacon Hills é meio louca, mas tem alguma coisa, algum poder inexplicável que me puxa para essa cidade um tanto quanto curiosa. Absorta em meus pensamentos acabo pegando no sono, acordo com a aeromoça me sacudindo dizendo que já chegamos.

Não é possível que eu dormi por oito horas, levanto da cadeira meio grogue e percebo que só tem eu nessa porcaria de avião, pego minha bolsa coloco meu fone dentro da bolsa e ligo para Deaton.

"Alo?"

"Alan, sou eu Violet. Eu acabei de chegar vou alugar um carro e comprar um apartamento, em meia hora eu estou ai. Eu posso me atrasar um pouco tá?!"

"Ta bom, querida tome cuidado, me encontre no endereço: XXX-XXX. Estamos esperando."

"Estarei lá, tchau Alan"

Desliguei o celular e fui buscar minhas malar, coloquei - as mo carrinho sem nenhum tipo de esforço. Vou até o aluguel de carros mais próximo, já que não da tempo de comprar um carro agora, tenho que procurar um apartamento rápido para deixar minhas malas e ir para o endereço que Deaton me deu. Pergunto para a balconista se tem algum apartamento a venda, e a arrogante com cara de peixe morto, só me deu um jornal. Fui para o carro e procurei naquele jornal com um monte de coisa escrito, fiquei cinco minutos procurando um apartamento mobiliado para comprar, só achei um no centro de Beacon. Fui para o endereço e no caminho liguei para a imobiliária e marquei para ver o apartamento em 20 minutos e eles só aceitaram porque eu disse que ia pagar a vista.

Demoro 20 minutos para chegar e encontrei o corretor esperando, estacionei o carro e tirei minhas malas do carro. O corretor - eu acho que é o corretor - me encarou surpreso, eu só revirei os olhos e pedi para que ele me ajudasse a levar as malas para o elevador. Entramos no elevador e fomos para o ultimo andar onde ficava o apartamento, ele me mostrou cada cantinho e eu obviamente adorei o apartamento e a minha cara, espaçoso e aconchegante.

- Olha, eu adorei o apartamento e vou comprar ele. Quanto vai ser? - Ele me olhou com a sobrancelha arqueada, deve está achando que eu não posso pagar. Coitado. Vou deixar passar essa porque eu sou muito boazinha - sentiram a ironia. -

- Vai ficar por US$ 10.000, senhorita. - Ele disse a ultima palavra com certa ironia e eu realmente e seguro para não rasgar a garganta dele ali mesmo.

- Tudo bem. - Abro minha bolsa e pego um bolo de dinheiro, afinal, eu nunca ando sem dinheiro. Começo a contar dinheiro e entrego US$ 10.000 certinho na mão dele. - Prontinho dez mil, agora me da os documentos para mim assinar e some daqui. - Disse ríspida e com um olhar frio e eu pude escutar seu coração disparar. Ele me entregou os documentos e uma caneta, assinei rápido e o enxotei do meu novo apartamento.

Olho a hora e já são 20:00h, como eu já estou atrasada e o lugar e um pouco longe vou ligar para o Alan e avisar que eu estou indo. Ele deve esta preocupado, pego o celular e coloco no bolso, pego a chave do apartamento que ele deixou na porta e a chave do carro. Entro no elevador e digito o numero de Alan e ele logo atente.

"Violet, onde você está?!"

"Alan, eu estou no carro indo pra ai, já até comprei o apartamento. Estão todos ai?"

"Sim, todos sem exceção. Estão ansiosos para ver a suprema."

"Dei uma risada alta - Eu estou chegando."

Desligo o celular e saio as pressas do elevador, entro no carro e vou dirigindo calmamente, quero ver todos tensos quando eu chegar. Assim que chego no local que ele me falou - que no caso e uma clinica veterinária - saio do carro batendo a porta com força, sem me importar se e alugado ou não, da pra escutar daqui o coração deles batendo rápido e o cheiro de ansiedade e nervosismo de todos está forte. Entro no local e um sininho na porta soa indicando que eu cheguei no local, o barulho do meus saltos batendo na madeira era o único que se ouvia local junto com as respirações. Entro pela portinha no balcão e abro a porta de madeira que dá para a sala onde estão todos me encarando surpresos. Adoro quando as pessoas ficam assim quando me veem.

Dou um sorriso de lado e decido acabar com o silencio e o clima pesado da salinha minuscula.

- Vão ficar me olhando com cara de idiotas ou vão me contar o porque de eu estar aqui? - Digo em um tom sarcástico e ao mesmo tempo frio.

The Supreme AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora