Dia 12

262 16 0
                                    

Nós discutimos se eu iria ou não voltar a procurar suprimentos amanhã e eu os convenci que sou capaz e que consigo ir e voltar.
Anoiteceu e todos nós fomos para casa dormir.
Amanheceu e eu pegui duas facas uma pistola carregada e munição pra casos extremos.
Sai dessa vez para o lado sul da cidade e ouvi uma pessoa gritando socorro e fui ver o que estava acontecendo, mas não vi nada so senti uma pancada na cabeça e desmaiei.
Acordei amarrado em uma cadeira com cordas ao redor do corpo e fita nas minhas mãos.
-Oi Levi.
Disse uma mulher usando máscara.
-Quem é você e como sabe meu nome?
Eu perguntei.
-Não reconhece minha voz?
Ela Falou.
-Sinceramente não.
Eu falei.
-É... na época nós não nos falamos muito.
Ela disse tirando a máscara.
-Eu... eu não acredito,Michelle.
Porque está fazendo isso comigo?
Eu ajudei vocês.
Eu disse.
-É pode ate ser mas a que custo.
Você provalmente não sabia mas Matheus era meu filho.
Ela disse.
-Mas eu não o matei.
Foi um sniper.
Eu disse.
-Pare de falar besteiras.
Eu sei que foi você e seu grupo que mataram meu filho.
E agora você vai morrer,mas eu não vou te matar,eu vou fazer você sofrer como vocês fizeram comigo quando mataram meu filho!
Ela gritou.
Ela saiu da sala e pouco tempo depois voltou com um zumbi com uma corda no pescoço e o soltou.
A minha sorte foi que no meio da conversa consegui pegar a faca que ficava perto da minha panturrilha.
E quando ele pulou para me morder eu enfiei a faca em sua cabeçae matar ele. Consegui cortar a fita e as cordas.
Eu sai da sala e fui atrás dela pois aquilo não ia ficar assim.
Eu a peguei por tras com uma faca em sua garganta.
-Onde nós estamos?
Eu perguntei.
-Perto do meu abrigo eu levei você para outra cidade.
Saimos daquele complexo e fomos onde naquele abrigo inimigo e Vimos Matheus no chão e eu achei a cápsula da bala que acertou ele e eu falei:
-Essa é a cápsula de uma sniper e nós so tínhamos pistolas,facas, algumas metralhadoras.
Eu disse.
-E porque ele não virou zumbi?
Ela perguntou.
-Pois a bala atravessou o seu cérebro.
Eu disse.
- Que cidade é essa?
Eu perguntei.
-Você vai ter que descobrir.
Ela disse e começou a rir.
Depois ela tomou a faca da minha mão e se matou.
E eu pensei "Meu Deus onde eu estou e como vou voltar para a minha família.

Sobrevivendo Ao ApocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora