Amando a Raça Errada

Capítulo 14

Rachel

Eu já estava bem longe do shopping acho que ninguém conseguiu me seguir, estava em um beco que dava acesso a rua movimentada do centro da cidade, quando vejo um vulto branco passar por mim, não tive tempo de reagir à coisa me segurou por trás, senti seu hálito quente em meu pescoço.

– Pra onde você vai minha princesa. – Era Ariel, tentei me soltar mais ele me segurou firme, mas ele me segurava como se eu fosse uma humana, ele encostou seu rosto no meu ombro, ele sentiu o meu cheiro, mas o que ele estava fazendo. – Você sabia Rachel, que um anjo não pode se apaixonar.

Pedi a ele que me soltasse, mas não adiantou de nada, ele ainda permanecia atrás de mim, perguntei o que ele queria, ou o que ele ia fazer comigo.

– Eu quero você Rachel. Faz pouco tempo que nos conhecemos e acabei de me apaixonar por você, como você consegue fazer que todos gostem de você. – O que ele estava se referindo. – Eu descobri quem matou o medico aquela noite, eu vi um vídeo e lá estava você Rachel. Não consegui acreditar no que estava vendo, como nenhum de nos não percebemos sua natureza, por que me fala? – Dessa vez ele me apertou mais, agora que me desmascarou.

– Me larga Ariel ou.

– Você não pode fazer nada Rachel, você nos enganou, e me fez acreditar que um dia eu poderia ficar com você até que eu vi o que você é de verdade. – Sua voz estava fraca, parecia que ele estava chorando.

Com esse vacilo dele consegui me virar onde ele não esperava por isso, movi tão rápido que ele não percebeu dei um arrastão nele o derrubando no chão. Ele não esperava me ver dessa maneira. Ele sabia o que eu era e eu não poderia continuar ali. Ele voltou a querer me pegar, mas o ataquei, mas sem sorte ele era forte e tão rápido quando um vampiro.

– Se você não for ser minha, não será de mais ninguém. – Eu tentei sair e ir para a rua movimentada, mas ele me puxou me derrubando no chão onde minha cara foi direta para o chão. Arrancando minha pele do rosto, mas isso não era nada, tudo iria voltar ao normal em questão de milésimos de segundos.

Fui arrastada até seus braços, o que ele ia fazer, ele enfiou a mão no bolso e de lá tirou, uma mini faca. Eu não conseguia me mover ele me fechou com suas asas de encontro ao seu corpo. Fechei os olhos sabendo que tudo que passei ia acabar ali. Ouvi um tiro, e cai no chão, quando vi eu estava liberta e Ariel gritando como se o mundo fosse se acabar, ele estava no chão, olhei para ver quem tinha atirado nele, quando vi o que estava acontecendo lá estava á responsável por tudo aquilo.

– Anjos são muitos bonitos quando estão com raiva e são maus educados. – Ariel estava se contorcendo de dor, Victória tinha atirado em suas asas. – Vamos logo acabar com tudo isso. – Eu a impedi, ela iria arrancar suas asas e eu nunca o veria ou teria outra chance de chegar perto dos anjos novamente. – Não acredito no que estar me pedindo Rachel.

– Confie em mim, por favor. – Ela deu um leve suspiro e olhou para Ariel.

– Dessa vez você se safou gostosão, mas da próxima vez.

– Não haverá próxima vez, por que você estará morta. – Me intervir no meio dos dois. Mas ela me empurrou e chutou a cabeça de Ariel que ficou inconsciente.

– Vamos. – Saímos do local e nos mandamos. Eu não tinha um local pra ir, mas Victória tinha.

Não era um local que eu esperava encontrar era um local de nossa raça, mas eles não tinham o que eu e Victória tínhamos, eles eram um dos novos criados. Quem os mandou para cá. Será que Victória estar aqui para vigiar-me. O local era escuro, não ficava muito escondido, estávamos na casa do coveiro. Estávamos no cemitério.

Virei- me e encontrei o coveiro servindo de lanche, mas ele já estava morto. Mas Por que estavam todos aqui, eles não deveriam estar, será que Victória estava liderando- os.

A minha maior preocupação era saber como Nithel estava se ainda estava vivo, eu esperava isso. Com meia hora meu celular tocou, era de uma ligação a cobrar, e retornei a ligação, o telefone era de um orelhão.

Quando ouvi a voz, eu congelei e subiu um ar de alegria e ao mesmo tempo medo, respirei fundo. Era ele, Nithel estava vivo, não me disse como estava, mas me falou que estava bem. Ele queria me encontrar. Marcamos o local aonde ele viria me ver em um apartamento onde ele conseguiu alugar, com o pouco de dinheiro que tinha. Não tinha certeza se deveria ir a encontro dele, eu deveria arriscar tudo já que ele se arriscou por mim, e o que eu fiz foi colocar ele na fogueira.