Capítulo 03

30 3 0
                                    

A amanhã chegou me levantei da cama Rhafael meu irmão estava se alimentando do sangue que eu peguei no hospital, peguei um do frízer, e esquentei no micro – ondas, não é a mesma coisa de beber de um humano, mas é o que nos deixa forte. Não é como sentir o sabor da vida de um ser humano. É tão doce, e melhor do que sexo e chocolate, eu amo os dois: sexo e sangue.

            Troquei as minhas veste e fui até meu guarda roupa velho, escolhi uma linda roupa que chamava atenção, não muita, pois tenho que estar um pouco reservada em um ambiente de trabalho. Vestir uma blusa tomara que caia branca com bojo, por cima um blazer cor creme. E mais uma calça comprida, até os joelhos, reunida dentro de lantejoulas, é super lindo. Olhei – me no espelho passei uma maquiagem básica.

            Abri a tampa do esgoto e fui para o trabalho. Com meu novo sapato. E muito linda é claro, só tinha que ter cuidado para não se sujar no esgoto. Ou levar uma queda no meio do caminho, nem quero nem pensar, na verdade já aconteceu uma vez mesmo.

            Cheguei à parte que eu tinha que sair do esgoto para o estacionamento, levantei a tampa do esgoto, fica dentro do deposito de lixo era por isso que ninguém me via saindo dali, abri a porta e me deparei com Nithel, não esperava encontrá-lo tão cedo. E logo ali, o melhor é que ele só me viu saindo de dentro do local onde é colocado o lixo das empresas.

 – Bom dia. – Ele disse. 

 – É bom dia. – Respondi a ele meio sem graça.

 – O que você estar fazendo ai. – Ele me perguntou curioso, eu vi isso em seu olhar curioso, me tremi toda não sabia o que falar para aquele pedaço de mau caminho. Eu sorri sem jeito e disse.

 – É que eu tinha que ver se conseguia encontrar a papelada que joguei no lixo ontem, mas não achei o caminhão do lixo já deve ter passado e levado, fiz uma cara de desapontada. – Ele não tirou os olhos de mim e me deu um sorriso e que sorriso. Fiquei quase desmontada com aquilo. Jamais ninguém me fez se sentir uma tonta e sem jeito como esse cara me faz, se ele descobrisse quem eu era, e fora que nem faz dois dias que nos conhecemos e ele já me deixa nervosa.

 – Vamos então. – Ele se dirigiu pra fora do estacionamento para ir por fora da empresa. Eu sorri e disse.

 – Vou pelas escadas é melhor pra mim. – Falei sem graça.

 – O que tem com você não quer andar comigo é isso. – Fiquei sem jeito agora, meu e agora o que falo.

 – É que eu prefiro me exercitar, você sabe estou muito gorda – Eu disse e ele sorriu pra mim. – Como não tenho tempo de fazer uma academia uso as escadas para me ajudar.

 – Você é uma garota e tanto, boa sorte então, pena que não poderei ir com você porque preciso ir me apresentar e pegar meu crachá na recepção. – Baixei a cabeça e acenei pra ele e subi as escadas. Ai que mico.

            Cheguei primeiro do que ele em minha sala e me tranquei no banheiro, respirei fundo, até que eu escutei a porta do elevador se abrir e ouvi passos e o abrir de uma porta. Pronto ele já chegou a sua sala, esperei mais um momento e sai.

            Em minha mesa estava um papel escrito, por favor, me passe todas as informações da empresa imediatamente, atenciosamente Nithel, não demorei muito para terminar a papelada que ele me pediu e fui entregar em seu escritório, fui rápida demais porque já tinha feito isso há uma semana. Bati na porta e entrei e lá estava ele serio, e vidrado no computador. Ele olhou pra mim e deu um sorriso.

 – Estar aqui o que você pediu todo o histórico da empresa.  – Me virei e quando estava caminhando até a porta, quando escutei sua voz novamente me fazendo uma pergunta.

Amando a Raça ErradaOnde histórias criam vida. Descubra agora