Capítulo 16- Alex

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Ana

Só a tempo de entrar no quarto e ver ela sobre Lucio, que está paralisado. Grito, mais ela foge. Corro até Lucio e toco seu rosto, ele tenta falar, mais não sai som algum. Ela deve ter usado alguma planta que tenha um paralisante. Faço uma plantas brotar e coloco ela abaixo do nariz de Lucio que a inspira e começa a voltar ao normal.
-Está melhor Lucio?

-Sim, muito obrigado Ana.
*ele me abraça e posso sentir a calor de seu corpo. Fico sem jeito.

-Acho melhor eu ir pro meu quarto.
-Como quiser Ana.
*levanto da cama e começo a andar em direção a porta, ele me chama.
-Ana.
-Oque foi?
-oque veio fazer no meu quarto?
-eu não estava conseguindo dormir, pensei que pudéssemos conversar.
-e podemos, vem aqui.
*me aproximo dele que afasta e me deixa sentar, fico vermelha ao ver que ele está só de cueca. Ele percebe e olha pra mim sem jeito.
-Desculpa Ana, eu vou colocar uma roupa.
-Não, você está no seu quarto, fica como quiser.
*Ele boceja e vejo que está com sono, tento me levantar mais ele me puxa de volta e me abraça novamente. Ah se eu pudesse, não sairia desses braços.
-Você está cansado Lucio.
-Você também Ana, dorme aqui.
-não quero incomodar.
-você não é incômodo.
*ele me puxa e nós deitamos. Minhas costas estão coladas em seu peito, dormimos agarrados e logo sinto a respiração lenta, dele no meu pescoço, a paz me consome e eu consigo dormir.

Lucio

Ana foi de muita ajuda ontem, se não fosse ela, não sei oque Allycia teria feito. Levanto bem devagar e vou ao banheiro, tomar banho e escovar os dentes, ao sair coloco uma roupa leve e vou pra entrada do castelo. Tudo está silencioso, acredito que ainda seja madrugada. Me sento num banco que se encontra nos arredores e observo o Sol nascer. Escuto um barulho e me viro rápido. Vejo uma sombra vindo em minha direção e me preparo pra luta. A sombra levanta as mãos.
-Ei calma ai rapaz.
*o homem que agora identifico o rosto sorri pra mim, e eu baixo a guarda.
-Quem é você?
-Meu nome é Alex, sou seu tio.
-Tio?
-Sim, irmão da sua mãe.
-Não me falaram nada de você.
-Claro que não, acabei de voltar de uma viagem.
*nem reparei na mochila em suas costas.

-Acho que vou entrar, você vai ficar aí Lucio?
-Como sabe meu nome?
-Ora, fui eu que escolhi.
*ele sorri de uma forma acolhedora e me aproximo dele, que coloca a mão no meu ombro e adentramos o castelo.

Os Herdeiros Da HarmoniaOnde histórias criam vida. Descubra agora