05 « declarações de amor »

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Mariana

" Mariana o Zayn chegou! " a minha progenitora gritou do andar de baixo. O que raio faz ele aqui?

Sai do meu quarto e desci para o andar de baixo, entrei na sala encontrando o moreno sentado no sofá, cruzei os braços o seu olhar castanho dirigiu-se a mim e ele levantou-se abrindo os braços, afastei-me rapidamente e sentei-me no braço do sofá.

" O que é que tu queres? " indaguei levantando-me assim que o vi dirigir-se a mim novamente, caminhei para o outro lado da enorme sala de minha casa. " Era suposto só me vires buscar amanhã. "

" Bom eu vim, convidar-te a jantar comigo. " sorriu.

" Porque é que achas que me consegues comprar com comida? " semicerrei os olhos e ele sorriu mordendo o seu lábio inferior.

" Porque tu comes demais? " supôs olhando-me atentamente. " Tu hoje ao almoço comeste o teu hambúrguer e metade do meu. "

" Não tinha tomado o pequeno almoço. " menti descaradamente.

" É, então como é que me explicas as migalhas no teu vestido preto hoje de manhã? " revirei os olhos. " Não és boa a mentir, se queres que te diga. " enrugou o nariz e eu ri.

deslizei para perto dele, envolveu os seus braços em torno da minha cintura e rapidamente me remexi para me soltar dele. " Oh vá lá para, agora somos namorados. " resmungou. " Temos de ter este tipo de contacto. "

" Ugh! Porque é que aceitas-te? " falei desta vez mais séria, olhei os seus olhos castanhos e em seguida os seus lábios encontrando um sorriso nos mesmos. " Tu és tão irritante. "

" Querida, eu tinha de aceitar. " beijou a minha bochecha demoradamente. " Todas querem namorar com o Zayn Malik, porque é que tu não? " fez beicinho e eu quase cedi.

" Porque eu sou a Mariana, e a Mariana não cai nos encantos do Zayn. " comentei como se fosse óbvio.

Um sorriso torto tomou conta dos seus lábios carnudos e bastante beijáveis, enterrou a sua cara na curva do meu pescoço e eu franzi a testa. Fechei os olhos e comprimi os lábios assim que senti um beijo ser plantado no meu pescoço, seguido de mais uns quantos. Mordi o meu lábio inferior e as minhas bochechas aqueceram, um suspiro impossível de segurar escapou da minha boca fazendo-o sorrir.

" O-Olha podemos ir comer ou não? " perguntei empurrando-o para longe de mim, virei costas e corri para o andar de cima para me ir calçar.

Passei as mãos pelo o meu pescoço, tentando retirar o seu toque de mim e também retirar a sensação de arrepios a percorrer o meu corpo, grunhi irritada e pegue nas minhas sapatilhas. Olhei-me ao espelho e encolhi os ombros para a minha roupa, uma simples t-shirt branca e umas calças de ganga, juntando também as minhas sapatilhas brancas. Soltei os meus cabelos e calcei-me rapidamente, peguei num casaco e desci novamente para o andar de baixo. Deitei-me no sofá assustando o moreno que naquele momento mexia no seu telemóvel.

" Podemos ir! " afirmei ainda gargalhando devido ao susto do rapaz. Um pequeno flash ofuscou os meus olhos. " Podes começar a apagar camelo desmamado. "

" Só por seres minha namorada, não penses que mandas em mim. " levantou-se, e quando pensei que ele ia para o hall de entrada, senti o seu corpo em cima do meu.

" O que é que tu queres? " meti as minhas mãos nos meus ombros e olhei cada traço do seu rosto. " Só por seres meu namorado, não penses que te podes deitar em cima de mim. " imitei-o fazendo-o rir.

" Tu és tão... tão... tão estúpida. " revirei os olhos. " No secundário eras melhor, eras menos sensual entendes. Agora pareces uma super modelo sensual, essa tua beleza fora do normal atraiu a minha pessoa. " engoli em seco. " És demasiado bonita para ser real. "

" Muito querido namorado, mas tens de começar a arranjar melhores declarações de amor. " expliquei sorrindo.

" Pelo menos eu tentei, já tu só sabes reclamar. " atirou meio chateado.

" Okay, eu tento. " aguentei-me nos meus cotovelos e aproximei o meu rosto do seu. Observei-o com atenção. " Tu tens uma cara de camelo desmamado tão incomum, normalmente eles são feios e não param de se babar, mas tu és um camelo tão higiénico e cheiroso. És um camelo desmamado com uma beleza fora do normal, és lindo sem sequer tentar. " murmurei e ele desatou a rir-se.

" Que declaração tão amorosa, namorada. " admitiu fazendo-me rir. " Agora um beijo para completar. "

" Eu dou-te um beijo. " cedi com um sorriso maroto rasgado nos meus lábios.

" Sério? " inquiriu chocado.

" Não é o que os namorados fazem? Eles beijam-se. " supus.

" Sim, claro. " falou rapidamente.

" Fecha os olhos camelo. " pedi mordendo o meu lábio inferior.

" Estão fechados canguru. " sorri e pousei as minhas mãos na sua face, aproximei as nossas faces e dei um risinho lambendo toda a sua bochecha. " Eu devia ter previsto isto. " resmungou limpando a bochecha no meu ombro.

" Não gostas-te? " indaguei fazendo beicinho.

" Amei, adorei, venerei e delirei. " ironizou revirando os olhos. Ri. " Um doa tu vais beijar-me. "

" Espero estar bêbada quando isso acontecer. " retorqui.

" Porquê? " franziu as sobrancelhas.

" Como é que diz a tua música a Drunk? " perguntei calmamente.

clareou a voz. " Red eyes, amnesia... Drunk all summer... " ele acabou por rir. " Okay, percebi a mensagem. Teres amnésia no dia a seguir. "

" Afinal não és burro querido. " deu uma risada seca.

" Queridos voc- " empurrei Zayn de cima de mim. " Já a fazer filhos? " questionou entusiasmada. " Eu gosto de Zayana, mas queridos ainda é muito cedo só namoram há um dia. "

" Mãe, não é nad- "

" Karen, não é nada disso. Só estávamos a planear o nome dos nossos filhos. " Zayn contou, olhou para mim. " Não é amor? "

" Não, nã- "

" Que amores, ficam para jantar? " a minha mãe indagou.

" Não/Sim! " respodemos ao mesmo tempo, Zayn afirmativamente e eu negativamente. " Quer dizer sim/não. " e desta vez ao contrário.

" Meu Deus, até já falam por telepatia. " falou encantada.

" Achas? " dei um soco ao moreno por ele ter falado ao mesmo tempo que eu.

" Querida, isso não se faz coitado do Zayn. " correu a socorro do rapaz, que já começava a fazer um drama sentado no sofá. " Onde te dói querido? "

" No estômago. " olhei para ele indignada.

" Por amor de Deus, foi só um soco. Nem sequer doeu. "

" O corpo é teu por acaso? " autch! Que homem rude.

" Maricas! " atirei.

" Ovelha! "

" Macaco! "

" Hipopótamo! " riu. " Já chega! "

" Não! "

" Não! "

" Não! "

" Não! " acabou por berrar ainda mais alto.

" Talvez o não seja o vosso sempre. " olhamos ambos para a minha mãe.

" Até tu mãe/Karen? "

" Olha desde quando é que tu tratas a minha mãe por tu? Ela não é as tuas amigas! "

" Mas sou a sua sogra, ele pode tratar-me por tu, sempre que quiser. " a minha mãe adiantou-se. " Agora para lá de tratar mal o rapaz, e ide lá jantar. "

" Vamos amor. " Zayn levantou-se sorrindo.

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