O que acontecerá comigo?

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"Quem sou ou de onde vim,
me sinto diferente,
sozinho.

Sem caminho ou direção,
para aonde vou sem meu coração,
mal consigo saber quem sou,
só oque me resta agora é um caderno,
Ouço gritos e gemidos vindo da escuridão
mas não acho nehuma solução,
só me resta sonhar agora,
mas até nele a solidão me assola.

Algo me diz para desistir
não sei como resistir,
nesta tristeza só me resta chorar
e a minha historia tentar encontrar."

Estava eu como todas e longas noites duras e frias escrevendo meus sonhos em meu caderno marrom empuerado e desgastado com o tempo pois era um pouco raro eu poder sonhar não que fosse difícil mais em um mês o máximo de vezes que eu já consegui poder sonhar fora apenas quatro; e nele havía pequenas marcas de arranhões em sua borda que significavam algo eu apenas ainda não sabia o que era e eu espero um dia descobrir porque raramente isso ocorre nos cadernos que eu uso, seria legal um dia saber que fatos ocorreram pra ele estar assim.

Meu primeiro caderno que eu possuía em meu casaco de couro marrom estava assim. Será um que um dia eu descobrirei? Eu nunca descartei essa possibilidade, e eu sabia que todas as almas carregavam um objeto pessoal e que não poderiam perder pois pelo que eu ouvia falar é que isso atrazaria a chegada da luz, eu também nunca descobri meu verdadeiro nome só depois de quase duzentos anos que consegui saber que era Jonas por um amigo verdadeiro e sincero que eu tinha e que me contará que meu nome era esse, fiquei feliz quando soube pois ele era o único que havia chegado a mim com um sorriso simpático e havia se comunicado em alguns anos comigo pois eu sabia que eu estava a mais ou menos longos trezentos e cinquenta anos de existência aqui na terra, acho que eu era o único que contava as vezes. Por algum motivo eu não conseguir evoluir e subir afinal eu estava em um visão de um garoto de dezesseis anos seria ruim ficar desse modo por toda a eternidade sem rumo algum e eu espero um dia conseguir descobrir o que houve pois eu não lembro de nada de meu passado quando eu estava vivo, as vezes tinha visões de poucos segundos mais o que só se ouvia era alguém rindo, sentia de vez em quando sorrisos amigáveis e uma sensação grande de felicidade envolvidos como se estivessem festejando algo em um apartamento luxuoso com toques de tecla de pianos que melodiam a uma coisa mágica e especial, eu ficava contente por ter sonhos afinal meu amigo alquimista me contára que eu era a única alma que ele conhecia que era capaz de sonhar e ter junto de sí a senssação de estar vivo outra vez, eu não conhecia muito sobre ele não sabia seu nome ou sequer o motivo dele estar ali ele se denomeava somente como Alquimista, mas ele era tão legal comigo e sincero que parecia entender sobre como eu me sentia frustado por estar ali sem poder sair para nenhum lugar ou lembrar de minha vida, pois estávamos ligados a uma enorme quantidade de regras

"Dependendo de seus atos seus dias na semana serão contados."

Era uma das regras e dicas que continham em um livro que todos carregavam, eu apenas tinha a Quinta-Feira livre,apenas um dia livre para sair e caminhar pela cidade, eu nunca consegui entender o que eu havia feito para ter apenas um dia livre, eu também não conhecia quase nada pela cidade eu apenas ficava vagando pra um teatro,me sentia infinito alí como se minha alma pertencesse à história daquele antigo e lindo lugar que era bem conservado meu amigo fala que o lugar já tem pelo menos 400 anos de existência e que é sempre bem reformado com belos tons de Vermelho-Rubi e possuia um teto com ladrilhos Cinzas bem polidos como se fossem piso de um banheiro que acabara de ser construído. Às unicas coisas que eu sabia sobre meu amigo era que ele estava ali a mais tempo do que mim e que ele sabia de algumas coisas que eu ainda não estava pronto para saber.

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