Sonhos De Um Garoto Morto

Será uma amizade ou apenas um disfarçe?

Eu não sabia sobre o que pensar da garota, nem ao menos sabia se ela havia me visto, mas aquilo me soou um pouco estranho pois ela parecia compreender sobre o que eu estava sentindo nessa longa noite que vinha com poucos ventos gelados em meu rosto que era refletido sobre o brilho da lua.

-Júlia?- Um dos seus amigos a chama, agora eu sabia Seu Nome, "Julia!" hum...Nome bonito. Eu à observo se afastando de mim e me observando lentamente, em seguida voltando em direção a seus amigos que já estavam bem afastados de nós. Observo ela correndo e indo em direção a um dos rapazes e em seguida o abraçando, um rapaz alto e forte, que tinha cabelos castanhos que davam inveja. Quem dera eu tivesse algum dia o cabelo assim. Notava-se que em suas vestismentas descoladas, um vermelho fechado com desenhos de animais estranhos com cores fortes que atraia qualquer atenção de qualquer um que olhasse, observo que eles se afastavam cada vez mais e percebo que minha caneta havia ficado com ela.

Me desespero pois todas as almas tem um objeto que carregam com eles por toda a eterninadade. O máximo que alguem podia ter é dois objetos de sua coleção, essa seleção de mais de um objeto era apenas para os escolhidos, que haviam feito meio a meio entre coisas ruins e boas.

Sigo suas pegadas pela grama do cemitério junto com algumas luzes de piso que iluminavam e davam um tom de lual No local onde eu prosseguia caminhando, tentando observar por onde seguiam ate que eles param em um círculo de pedras e por ali começam a se sentar. A cada passo eu ouvia risadas e algumas frases, mais por eu estar longe não conseguia entender muito bem,após uma longa caminhada consigo chegar a uma distância que dava para ve-los com nitidez.

Vejo uma arvore alta e um pouco espaçosa, com várias marcas de garras, era como se estivesse ocorrido alguma guerra e um animal tivesse tentado destruir ferozmente aquela simples e pobre árvore que estava ao meu lado e que seus galhos no alto davam uma visão mais ampla daquilo que estavam fazendo, eu tinha que pensar num jeito de subir sem fazer um possível barulho, observo portões a distancia logo a alguns metros atrás deles, conto de um até três e escalo a árvore com um pouco de dificuldade, pois eu não estava acustumado a subir em árvores diferentes da qual eu subo, após um pouco de dificuldade eu consigo subir e me entrelaço entre os galhos e dalí fico observando atentamente eles rindo e se divertindo, o que fazia me lembrar de minha vida quando humando. Isso se eu havia tido uma, pois nem sabia direito quem eu era ou algo sobre o que eu teria feito como humano.

-Vamos ficar por aqui?acho que este lugar está bom para a gente.-Afirmava a loira que estava junto ao grupo.
-Me parece bom!-Completava o rapaz alto que eu havia visto abraçando Júlia. Vejo eles sentando de pernas cruzadas, um deles. Moreno que carregava uma mochila foi o ultimo a sentar pois estava retirando uma sacola com um objeto que eu não conseguia ver direito. Tento chegar um pouco próximo do galho que eu estava mais me recolho meio receoso por medo de cair pois eu era um pouco estabanado e desastrado e talvez alguem poderia me ver ali. Mas como que alguem iria me ver, afinal sou uma alma vagante, não um humano.

Fico escondido entre as árvores tentando ver e ouvir sobre o que eles estavam fazendo. Ouço eles citarem algum tipo de jogo em meio de palavras ditas, sei que o Alquimista havia me dito que era perigoso estar perto de humanos e que eu tinha que me esconder pois alguns tinham dons que podiam nos idenficar fácil e poderiam nos controlar com seus objetos, mais ela estava com um de meus objetos eu tinha que pensar em algum jeito de pega-lo sem causar uma grande confusão na qual eu já estava.

Depois de alguns minutos á encarar o tabuleiro enorme prata que estava sendo formado com letras junto com um objeto triangular que eu não sabia como identificar, percebo que Júlia me encarava atentamente aos meus detalhes que parecia querer saber a fundo sobre mim, isso me dava um pouco de receio e medo.

Será que ela estava me vendo? Começo a me perguntar a observando.