Eu encarava seus fios de ponta a ponta olhando sua diversao com suas amigas e pensando na diversao que eu nunca vou ter pois sempre ficava no lugar de sempre, nunca saia para nenhum lugar praticamente nao tinha amigos novos para fazer e eu tambem ja estava acustumado com isso;vejo-a seguir seus amigos. "Quem era ela? como ela podia me ver?."
logo eles pulam o muro e somem aos poucos pela sombra da escuridao da noite e bem atras de mim tinha a percepcao que o alquimista nao estava gostando nada do que estava acontecendo mas nao conseguia entender o por que dele ficar tao bravo, no maximo duas pessoas me viram.
Acho que nao ha problema nisso.
Confesso que isso me deixou bastante confuso mais acabo nem ligando e deixo para traz e vejo que dão o sinal de se recolher para irem dormir e sigo alguns metros até meu sepulcro e descanso de uma noite agitada
Lá estava eu. Eu me via em um canto de uma cozinha que havia belas pinturas de um tom bege com vermelho que completavam todo o comôdo e trajava um casaco marrom com blusas listradas verde e branco, junto com uma calça vermelha num tom escuro e eu estava descalço. Em minha frente eu via uma familia bem animada e sorridente servindo o café da manhã e dava para sentir o cheiro suave das torradas que estavam pré-prontas, até dava vontade de comer mais como uma alma penada que nem eu poderia sentir fome. Junto a mesa eu via um garoto novo que aparentava ter uns sete anos de idade. Ele me lembrava muito a mim com seus apesctos e suas caracteristicas iguais a mim, ele usava um cabelo parecido com a de um índio e usava roupas bem coloridas juntamente a ele havia uma garota de aproximadamente seis anos com varias presilias que faziam um estilo bonito no cabelo dela e trajava um vestido simples roxo. Eu apenas deduzia pelo visual e altura e ambos eram baixos. Via também seus pais eles pareciam pessoas finissimas e pelos seus gestos um de seus pais parecia estar atrasado para algum compromisso.
Vejo ele beijar sua mulher uma morena de cabelos enrolados que usava um vestido azul marinho e reparava em sua pele, era muito bem cuidada que ela era parecia uma modelo de tão bonita que era. Em seguida ele pegava uma maleta e beijava a testa de seus filhos e saia pela porta em seguida.
Me sentia estranho, parecia estar conectado com essa estranha familia. me movo e sigo ate o garoto e estendia a mão sobre seu rosto e dava uma risada porque ele nem notava nada de anormal, muito menos podia sentir minhas mãos
-Abby vai se arrumar se não você vai perder o jogo-Dizia a mãe para um de seus filhos
-Mamãe o papai vai ver eu jogar hoje?-Ele dizia inocentemente
-Claro.. Agora vai se arrumar.-Pelo seu olhar não parecia sim. Mais eu não podia fazer nada a não ser observar. E vejo o garoto sorridente correr para se arrumar.
Escuto o telefone tocar e a mãe atende.
-Já se decidiu contar para ele?
-Não, e ele parecia estar bastante ansioso pela sua ida.-Completava ela.
Pelas escadas o garoto sorridente vinha descendo estremamente feliz.
-Ele chegou agora tenho que desligar.
-Estou pronto mamãe! Ele dizia confiavel e alegre.
-Vai indo pro carro que eu já vou-Ela olhava pela janela com aparencia triste se apoiando na bancada.
-O que será que aconteceu?-Me pergunto
Derrepente acordo e estou no cemiterio.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sonhos De Um Garoto Morto
Mystery / ThrillerJonas, um Garoto já morto, fica preso neste mundo, por algo que ainda não se resolveu. Preso no cemitério com outros que pagam sua sentença, é o único que pode ainda sonhar. Depois de tempos preso no monótono cemitério, até que em uma noite de lua...