Capítulo 11

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"O amor é proteção
Em uma feroz tempestade
O amor é paz
No meio de uma guerra
Se nós tentarmos sair
Que Deus envie anjos para guardar a porta
Não, o amor não é uma luta
Mas vale a pena lutar por ele
Eu vou lutar por você"

- Love Is Not a Fight Warren Barfield

Desvie o olhar do seu olhar severo e rígido. Eu não quero mentir mas também...- Não precisa me dizer - ficou de costas pra mim.

- Não! - disse um segundo depois - Eu quero contar e que é difícil sabe - expliquei, olhei pra minha rasgada e sem nenhum ferimento no meu corpo. - Eu fui até a casa dos meus pais - comecei, ele se virou surpreso - Não sei porque; mas ontem quando atendi o telefonema do Daniel eu não fiquei bem, então, depois de fica a madrugada toda olhando pro teto resolver ir até minha antiga casa - contei.

- Aonde você arrumou aqueles pedaços de vidro - adivinhou - Mas como você chegou aqui nessa chuva? - questionei, deu um passou a frente - Você pensou que eu estava aqui? - perguntou, Desvie o olhar rapidamente.

- Eu não sei - confessei - Eu só queria descanso - disse eu com sinceridade, ele desvio o olhar e então murmurou.

- Não era só você - disse pensativo.

- Então aconteceu de novo? - disse eu com pouco de medo; ele olhou pra mim confuso - Nós trouxemos um a outro pra cá?  - perguntei.

- Sim - respondeu e deu passo a frente, bem maior dessa vez ficando na frente da cama. Encostei minha costas na cabeceira da cama. - Eu não estava aqui, mas estava a caminho - se sentou mas não olhou pra mim, estava de costas de novo - Eu e meu pai dês do dia que você apareceu nós tivemos poucos desentendimentos - começou - Diminuíram um pouco - sorriu um pouco; foi bom escutar - Estava com ele quando senti você; o desespero tomava conta de você - fez uma pausa - o medo - olhou pra mim.

- Vocês estão se dando bem? - perguntei com cuidado. Ele abriu um sorriso e balançou a cabeça com respostas sim. - Eu não quero que você culpe ele pelo que aconteceu comigo, o acidente que levou mesmo pais ou qualquer outra coisa - pedi, olhei pra minas mãos; eu não sei porque estou dizendo isso, eu deveria ir embora - Ele parece ser o único que não inventou mentiras pra mim ou pra Skylar - acrescentei e levantei o rosto pra olha-lo pensativo de novo como olhos no nada.

- Eu não o culpo - disse,então é voltou os olhos pra mim - Mas em uma das nossas conversas eu o questionei, porquê ele deixou você é a Skylar; eu ainda não entendo porque ele fez isso com vocês - explicou. A chuva lá fora não estava tão forte como estava quando cheguei, era hora de ir.

- Não - disse Henrique de repente como tom de voz alteranda, ele se levantou e veio até mim - Ainda preciso olhar se não nenhum pedaço de vidro em você - explicou e ajoelhou perto da cama pra fica da minha altura. - Você pode levanta a blusa? - perguntou com os olhos nos meus. - Ou o resto dela? - acrescentou com um sorriso; fiz o que ele pediu. Ele examinou atentamente sem tocar em mim, como eu já estava curada,do o grande corte na lateral da minha barriga não poderia haver mais cacos de vidro em mim. Mas Henrique continuou procurando, e no momento em que ia tocar ele se afastou muito rápido pra impedi que isso acontecesse era como antes, eu uma humana com muito sangue e ele um vampiro faminto por mim. - E melhor você tomar um banho pra tirar essas roupas molhadas - sugeriu, abaixei a blusa colocando no lugar.

Me levantei pra ir até o banheiro fazer o que pediu, fecho a porta quando entro e começo a tirando o casaco mas quando começou tirar as mangas do braço direito sinto uma dor, percebo que é a única peça que estar mais junta ao meu corpo. - Henrique - e o que penso na hora; ele abre a porta mas não entrar até ver o que estar acontecendo, e quando ver entrar de uma vez ficando muito perto de mim. Ele me pegou de surpresa me colocando me cima da pia, e vi pendurada nos ganchos uma bolsa a minha bolsa. - Vou tirar rápido, você não vai nem sentir nada - garantiu, ele se colocou a minha frente e pegou meu braço machucado e fez questão de virar meu rosto, pra eu não ver o que ia acontecer. Como disse eu não sentir nada, nem mesmo uma agonia. - Você pode olhar agora - disse, é virei o rosto pra ver. O ferimento logo se fechava.

- Obrigado - agradeci, ele me desceu e saiu do banheiro. Depois de cinco minutos saiu do banheiro pronta e com outras roupas, que eu nem me lembrava de estarem aqui. O Henrique ao contrário de mim estar todo molhando,me pergunto o que levou ele ir até a chuva. Ele estar perto da cômoda tirando alguns roupas pra si, - Demétre sabe que você saiu? - perguntou.

- Não - respondi.

- Aconteceu alguma coisa que eu não sei? - perguntou, tinha acontecido muito coisa pra dizer a verdade, ontem o dia foi tão movimentado, eu tinha alguns dúvidas sobre alguns coisas.

- Não - respondi, ele virou com as roupas no braço.

- Eu posso ter me afastado - começou - Mas sei quando mente pra mim, e mente muito mal - sorriu, eu fiz o mesmo. - Mas se quiser pode me dizer depois - caminhou até o banheiro pra trocar de roupa um minuto depois saiu com roupas limpas e secas, não que as outras tivesse, na verdade só um pouco mas suja com sangue(meu) e lama.

- Eu vou indo - comecei - Demétre deve estar me procurando - fui até a porta.

- Acredito que não - comentou, levei minha mão a maçaneta da porta mas Henrique me impediu - Não Della - segurou meu braço, como ele chegou aqui tão rápido? - Você não pode ir embora nessa chuva - explicou. Suspirei.

- E Melhor eu ir, você pediu um tempo então quero dar a você esse tempo - lembrei, se ao menos olhar nos seus olhos sentir que suas próprias palavras estavam machucando.

- Eu sei o que...mas não quero que se machuque indo - argumentou - Eu levou você até a escola - disse, eu nem estava pensando nisso, eu nem sei se iria voltar. - Ainda estar chovendo um pouco, mas dar pra nós íamos até seu carro que estar aonde fica o meu - explicou, eu não concordei mas ele mesmo se eu não concordasse. Saímos e vamos correndo até meu carro, pra minha surpresa não nos molhamos muito. Ele fez questão de ir dirigindo, a chuva diminuía a cada minuto.

- Della você precisa se alimentar - quebrou o silêncio então diz - Eu sei que é difícil mas e pro seu bem, o que fez as feridas se curarem foi o meu sangue que eu te dei - disse.

- Tudo estar difícil - esclareci - As vezes preferia que a minha vida continuasse um mentira, assim eu não teria que me afasta das pessoas que amo e nem de você - confesso, aquilo pareceu deixar o carro muito menor - Você estar ficando na cabana? - mudei de assunto.

- Não - respondeu - Só vou pra lá de vez em quando, e quando é preciso ir, como hoje - explicou - Parece estar fazendo amigos Della, isso é muito bom - comentou, olhou pra mim rapidamente.

- Se você estar pensando que o Tom e eu temos alguma coisa  você estar enganado, ele não é nada meu nem se ele quisesse, ele não seria - disse eu com rispidez.

- Não é isso que estou dizendo - deu um risada - E bom você ter encontrado pessoas que me afastam de você - disse e parar o carro pra que outro passe. O que ele quis dizer como isso?
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