Depois Da Verdade|Livro 2

Capítulo 23

"O tempo entre
Aquelas palavras duras
Construiu nossas defesas que nunca fizeram nenhum sentido e apenas me machucaram
Você acredita
Que o tempo cura todas as feridas?
Isto começou a melhorar, mas não é fácil lutar quando eu não estou com você"

- The Older I Get Skillet

Assim que Kelvin terminou o professor escolheu Diogo pra ler o proximo texto, eu estava distraida quando começou mas, notei segundo depois qual texto lia.

- Ela repassar tudo em sua mente, cada momento, sentimento expressado, cada carícia... - meu texto - Ela se perguntou por que novamente a vida estava dando um rasteira? Ela sabia que não aguentaria mais essa rasteira, então pensando em tudo enquanto o seu mundo desmorona, as lembranças vieram. As perdas ainda quando jovem, a inocência parecia não existir enquanto a dor prevalecia, com um antigas árvores plantas em um terreno qualquer foi assim que se fez - apertava minhas mãos na penas debaixo da mesa, as lembranças estava tomando conta de mim - Com essa pequena introdução penso que todos entenderam que começamos pelo final, ou pelo meio, não se sabe o final dessa história então ainda é cedo pra dizer alguma coisa - fez uma pausa Diogo pra respirar talvez e olhou pra mim rapidamente mais pra mim parecia durar uma eternidade - E foi exatamente assim que tudo começou. Era como um árvore qualquer planta por um semente da dor e perda, ela não poderia se retirada ou cortada simplesmente com outras árvores. As cicatrizes que deixaram eram como espinhos de uma bela rosas, feridas como um manchas de vinho derramados em um vertido branco de noiva, que depois muitos tentaram limpar. É assim que seu coração composto, cicatrizes e feridas do passado -  escutar aquela palavras estava me destruído ou que ainda restava, era como se meu coração e tudo em mim estivesse escamado, eu podia sentir alguém tirando a única coisa que talvez sobrou de mim com um faca - Transformado ela em uma árvore antiga que era protegido por espinhos que os rodeavam seu tronco pra permitir que ninguém a tocasse ou chegasse perto, por  que tudo aquilo era assustador. - E assustador, viver sozinha olhando todos pelo lado de dentro da sua própria fortaleça, ainda me lembro daquele quarto, quantas vezes eu esperei... - Imaginei agora você com os pés presos na terra com uma árvore presa ao solo, dentro de uma árvores rodeada de espinhos mantendo que ninguém a tocasse e as manchas de vinho são suas folhas, que nunca caiem e que se negava a frutificar nenhum tipo de fruto. Dores e mágoas à atormentam, era como uma maldição sobre si;  presas a uma árvore que assustava a todos - As vezes desejo voltar ser assim, ou espero que aconteça de novo só pra no final ninguém chegar perto de mim pra que ninguém se machuque - Aqueles que vinham, pra eles eram só mais uma árvore antiga,mas mal sabiam que ali havia um moça, um garota, uma jovem ou até mesmo mulher presa ali. Mas um dia quando a árvores chorava por não mais aguentar pressa ali  percebeu alguém á olhava, não pra arvore, mas pra ela - Henrique no jardim naquela casa, mal sabia eu que estava afundado ele - Ela ainda chorava quando ele falou " Não se culpe, por que com certeza o aconteceu ou o que fez, foi por ama-la" Ela se surpreendeu com as palavras daquela cara que parecia ve-la, ela disse coisas à ele discordado de tudo, e disse por fim que ele não entendi, ela não sabia se ele poderia ouvir, mas tinha esperança que sim - eu fiz ele lembrar de tudo que magoava, eu machuquei ele, eu deveria morrer, sumir, desaparece pra sempre - Ele então disse tudo que ela não sabia, que também o machucava e com isso as palavras foram saindo e no mesmo momento o tronco da árvore começava á se racha, criando rachaduras, os espinhos quebrado enquanto se desenrolava da árvore e as folhas caiam. - ele me libertou e eu o que fiz por ele? Destruir - Quando mais nada a segurava abriu os olhos pra ver seu salvador, de olhos azuis acinzentados e cabelos castanhos com um sorriso no rosto, e eu,  brilho nos olhos que ela nunca viu igual - Diogo fez uma pausa, eu olhava pro nada quando vi olhando pra mim.