Galhos

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Deitado dorme em devaneio
No abismo segura os galhos do anseio
O íntimo escravo do porvir
Espera o tempo ruir
O último polem do futuro
Gigante imaturo
Murmúrios sem fim .

Deitado dorme em devaneio
Não corre a procura do seio
Afável da mãe Primavera
Insiste com garra a espera
Sem lama , sem Crime e miséria
Debocha o trabalho
Confia no galho
hábil como bactéria.

Poesia Em Preto E BrancoOnde histórias criam vida. Descubra agora