A garota da floresta

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Sou Dylan Louis tenho 19 anos e gosto de um belo rock.
Eu não estava mais aguentando minha vida monótona, então chamei meus amigos para matar aula na floresta, que fica um pouco longe da escola. Durante os últimos dias, a fase quase final da adolescência tem sido insuportável, e eu não aguentava mais ter que lidar com a escola, minha família e tudo...

O plano era simples, nos encontraríamos algumas quadras depois da escola, então partiríamos para a floresta, levando apenas o necessário.

Como já sou acostumado foi simples, mas Luísa e Alice atrasaram tudo porque elas estavam com medo de alguém descobrir.

Estava tudo indo bem, até Alice e Jimmy terem uma discussão, depois disso o clima ficou estranho entre todo mundo.

E então, como sempre, eu cortei o silêncio.

- Mas... E ai Heitor? Como está indo aquele seu projeto pra feira de ciências? - Alice me olhou e levantou uma de suas sobrancelhas. Dei de ombros.

- Por enquanto está indo bem. - Ele disse e olhou para Alice e Jimmy com medo, parecia um cachorrinho.

- Que bom. Então, pessoal por onde vamos agora? - Perguntei.

- Como diz no mapa, a cachoeira é por ali. - Luísa apontou para um lado da floresta e caminhamos em direção. Estávamos há mais ou menos 10 minutos da cachoeira.

Escutamos um barulho alto e Luísa se atirou em meus braços.

- Calma garota! Não precisa disso, deve ser só um bichinho. - Digo soltando-a.

- Apenas um bichinho não faria esse barulho todo. - Disse Luísa. Me aproximei do local onde ouvimos o barulho e procurei por algo.

Havia uma garota caída no chão ela usava um vestido escuro, botas e seus cabelos estavam soltos, cobrindo o seu rosto, ela estava tentando limpar o sangue que escorria da sua perna. Me aproximei dela, para tentar ajuda-la.

- Tudo bem? - Ela levou um susto e me olhou. Na medida que me aproximava, ela se afastava.

Ela era a garota mais linda que já vi.

- Não chegue perto de mim. - Ela disse, rapidamente pegou um galho pontudo e apontou para mim.

- Tá, tá... Calma! - Levantei as mãos. Aquilo não me machucaria, mas ao menos ela tentou. - Não vou fazer nada que você não queira, só quero ajudar.

- Tudo bem... - Ela respirou fundo e abaixou o galho. Percebi que estava tremendo.

- Luísa, trás aquele seu kit de emergência! - Eu disse e Luísa me deu a maleta. - Isso vai arder um pouco.

- Vou tentar não gritar. - Peguei o álcool, coloquei uma quantidade na tampa e joguei no ferimento, ela gemeu de dor.

- Desculpa. - Peguei uma atadura e limpei o ferimento, passei uma pomada e cobri.

- Obrigada. - Ela disse, eu a ajudei a levantar.

- Quer que eu te acompanhe até sua casa? - Ela não concordou.

- Não, não precisa. É melhor vocês saírem daqui, essa floresta é muito perigosa. - Ela disse e eu me assustei.

Decidi fazer o que ela mandou e ir para outro lugar. Estávamos todos cansados daquela caminhada.

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A Vampira (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora