Capítulo 41

30.5K 2.7K 675
                                    

PLAY ⬆⬆


Capítulo chegou adiantado em agradecimento às mais de 100k leituras (não sepreocupem, amanhã tem capitulo de novo, pq eu sou maravilhosa e amo vocês)



Chris

***Flashback on***

- A Mia quer conversar com você depois da aula. - fala o Matt quando chega atrasado na sala e se senta ao meu lado.

- Sobre o quê? - pergunto curioso, vindo dela eu espero qualquer coisa.

- Eu estava com ela até agora e ela disse que você combina mais com a Angel do que com ela... - Ele para de falar e eu sinto como se meu coração parasse de bater no peito imaginando o que significam essas palavras.

- E o que isso quer dizer? - pergunto na esperança dele dizer que eu entendi errado.

- Que ela vai te dar um pé na bunda e ficar com o Ian. - Tenho certeza que se eu não estivesse sentado nesse momento, eu teria caído de cara no chão, porque eu não consigo sentir nada, apenas uma dor dilacerante no peito.

- É... É verdade? - pergunto com a voz fraca. Caralho! Eu me tornei um trouxa de marca maior!

- NÃO GOSTARIAM DE VIM CONVERSAR AQUI NA FRENTE? - o professor reclama, mas eu não tenho voz pra responder nada.

- Obrigada pelo convite, mas a conversa já acabou. - escuto a voz do Matt e as risadas dos outros, porém minha mente está em outro lugar, ou melhor, está passando um filme na minha cabeça em que a protagonista é uma ruiva e seu sorriso. Porra! Depois de tudo, ela vai acabar assim?  Depois de tudo o que eu fiz, eu larguei a Megan que está doente por causa dela, eu me tornei um bobo por causa dela, eu fiz de tudo por ela. Solto um suspiro, se ela vai fazer isso é porque não gosta de mim, e por mais que doa, eu tenho que aceitar, eu já esperava por isso, eu sei que ela sente algo, mas deve ser tão pequeno comparado ao que eu sinto. Seco a lágrima que quer cair e tento pretsar atenção na auls.

***Flashback off***

- Eu não queria fazer isso... - dou um selinho nos seus lábios. - Mas eu tenho que ir deixar a Angel lá em casa. - o sorriso dela some e ela faz uma careta.

Minutos atrás, eu estava sofrendo pra caralho, por culpa do Matt, que é um filho da puta desgraçado, eu quase tive uma parada cardíaca com a mentira dele, e quando eu venho conversar com a ruivinha, sem nenhum traço de esperança, ela diz que me ama. QUE ME AMA, CARALHO! Tenho certeza que não há no mundo uma pessoa mais feliz que eu nesse momento.

- Eu vou com vocês. - ela responde tirando os braços que estavam em volta do meu pescoço e passando um em volta da minha cintura. Se eu soubesse que ela iria ter tanto ciúme da Angel assim, eu teria a trago pra cá séculos atrás.


- Está com ciúmes, ruivinha? - provoco e passo o braço em volta do seu ombro. Os outros idiotas já foram embora, só estamos nos dois e a Angel que está com uma expressão nada divertida no rosto.

- Estou cuidando do que é meu. - ela fala e o sorriso no meu rosto aumenta.

- Não sabia que eu tinha uma dona. - ela olha pra mim e em seguida pra Angel.

- Agora já sabe. Ouviu Angel? ELE TEM DONA. - Não consigo segurar a gargalhada com essa demonstração de possessividade dela. Olho pra minha prima e ela está com as bochechas vermelhas. Coitada.

- Er... Vamos me deixar em casa, Chris. - ela fala e vejo a ruivinha revirar os olhos. A aperto mais contra mim e começamos a caminhar em direção ao estacionamento. A Angel vai na nossa frente em silêncio e de segundo em segundo eu paro pra beijar a Mia, e por algum milagre ou bruxaria (como diria o Brian) ela não reclama.

***

- Chris... - escuto a ruivinha me chamar assim que descemos do carro.

- Oi? - Vou até ela e a abraço, a arrastando pra dentro da minha casa.

- Eu estava lembrando a última e a única vez que eu vim aqui. - ela fala ainda sorrindo. E acho que  euvou explodir de emoção a qualquer momento.

- Hmmm... Eu ainda guardo a blusa que você deixou aqui. - falo e beijo o topo da sua cabeça. Quem diria que aquela garota em que eu derramei bebida iria se tornar a garota mais importante da minha vida?

- Eu não lembrava disso. Mas agora eu quero ela de volta, eu gostava daquela blusa.

- Mas eu não vou devolver. - ela me xinga de alguma coisa e entramos em casa, vejo a Angel subir as escadas correndo. Mas não dou atenção a isso, porque se eu dê atenção a ela,adeus o bom humor da ruivinha, adeus meus planos de passar o dia inteiro a beijando, adeus... o resto fica em off.

- Ruivinha... - seguro na sua cintura e viro ela pra ficar cara a cara comigo. Se dependesse de mim, viveríamos abraçados o dia inteiro. - Agora que você já admitiu que me ama, você vai aceitar namorar comigo? - vejo ela engolir em seco e desviar o olhar do meu.

- Vamos devagar, né? - fala e me empurra. - Já foram emoções demais por hoje, deixa o pedido de namoro pra depois.

- Eu já esperei demais, você só precisa dizer sim. - insisto e ela ri.

- Eu preciso de comida nesse momento e não de um namorado.

- Você pode ter os dois... - falo e dou um passo na sua direção, ela dá um pra tras.

- Como eu vou namorar com alguém que me nega comida? - finge um drama que me faz rir ainda mais. Acho que se eu perdesse todos os meus dentes hoje, eu ainda continuaria sorrindo.

- Eu peço uma pizza do seu tamanho se você disser que sim. - chantageio e ela se joga no sofá como se estivesse em casa.

- E se eu disser que sim e amanhã você aparecer com outra? - ela pergunta, mas diferente das outras vezes, ela não está magoada, só está falando isso pra provocar. Me aproximo de onde ela está e fico parado ao lado dela.

- Se eu fizer isso, você vai ter que me agarrar e me fazer lembrar que a única pessoa que eu amo é você. - digo olhando intensamente nos seus olhos e ela sorri.

- Se você me amasse iria me dar comida. - ela diz e vira o rosto pra não me encarar.

- Eu posso te dar coisa melhor. - subo no sofá ficando de joelhos e prendo seu corpo em baixo do meu, seguro seu queixo com a mão e a faço me encarar de novo.

- Vai dizer sim? - ela balança a cabeça em sinal negativo mas há um sorriso brincalhão em seu rosto. - Só vou parar de te beijar quando disser sim. - apoio meu peso nos cotovelos e deito meu corpo por cima do seu, unindo nossos lábios e sem dá a mínima chance dela escapar, o beijo não tem o mínimo de delicadeza, nossas línguas parecem batalhar entre si, uma das suas mãos se prende em meu cabelo e a outra ela desliza por minhas costas e cruza suas pernas em volta da minha cintura, o beijo se torna algo quente e por mim não acabaria nunca, mas escuto alguém chamar o meu nome e lembro que estou no sofá da sala de minha casa.

- Que pouca vergonha é essa, Chris? - encerro o beijo e vejo minha linda mãe me olhando furiosa.

Ainda bem que eu tenho a ruivinha pra me defender.

Apenas Uma Garota Diferente 2Onde histórias criam vida. Descubra agora