3. Defendendo a Família

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THERESA

Eu, Draco, tio Lúcio e tia Narcisa estavamos na Copa Mundial de Quadribol, indo em direção aos nossoa lugares para ver o jogo. Draco e eu estavamos conversando e tia Narcisa estava feliz por isso, afinal, eu era a única menina e mesmo que não fosse filha dela, a titia cuidava de mim como tal. Claro que prefiro ela ao tio Lúcio e aposto que Draco também. Durante o caminho, vi os Weasley, Harry e Hermione conversando com o Ministro da Magia, Cornélio Fudge.
- Ah, Fudge - disse o tio Lúcio estedendo a mão para o Ministro quando chegou perto dele. - Como vai? Acho que você não conhece minha mulher, Narcisa? Nem nosso filho, Draco? E nossa sobrinha, Theresa? - ele disse meio orgulhoso, meio cuspindo ao me mencionar.
- Como estão, como estão? - disse Fugde sorrindo e se curvando para a titia. - E me permitam apresentar a vocês o Sr. Oblansk... - depois disso não ouvi mais nada. Boiei total. Liguei o dane-se. Quando me de conta, tio Lúcio tinha ofendido os Weasley, um pouco com classe, mas o negócio foi forte. Nesse momento lembrei da briga inesquecível deles no ssgundo ano na Floreios e Borrões. Sem saber o que fazer, apenas olhei para os meus amigos como se pedisse, eles acentiram entendendo.
- Você ainda vai se arrepender de ser amiga desses aí. - uma voz sussurou em meu ouvido. Me virei. Era Draco.
- Realmente, assim como também posso me arrepender de ser sua amiga. - rebati.
- Como consegue andar com o Santo Potter, o traidores do sangue Weasley e com a sangue ruim da Granger? - ele disse com nojo na voz.
- Do mesmo jeito que consigo andar com você. - respondi.
- Por que os defende tanto? Sei que eles que gosta deles, mas por que?
- Porque eles me acolheram mesmo vários motivos para me desprezar e fico feliz por não fazerem e por ter conquistado a confiança deles.
- Por acaso me defende quando eles falam de mim da mesma maneira que os defende quando falo deles?
- O que você acha?
- Não sei. As vezes acho que sim, as vezes acho que não.
- Quê? - perguntei incrédula.
Meus tios no chamaram para sentar e eu sentei ao lado da tia Narcisa e ele entre mim e tio Lúcio.
- Como você pode pensar assim? Mesmo que tenha começado a me odiar por ter ido para a Grifinória e ter feito amizade com Harry, eu te defendo. Você é meu primo, Draco, nós crescemos juntos, você é o meu melhor amigo desde que eu me entendo por gente. - afirmei.
- Eu não te odeio. - ele disse baixinho.
- Não? Pois não parece. Passou a me ignorar depois da minha seleção, sei que deve pegar mal ser Draco Malfoy e conversar com uma aluna da Grifinória, mas sabe o que somos e não é certo nos separarmos por isso.
- Eu sei que falo pouco com você em Hogwarts... bom, isso pode mudar, mas não em público. - ri. Ele não desiste.
- Ok, quem sabe podíamos fazer umas reuniões com muito cerveja amanteigada e a Day poderia ir. Seria ótimo, a família secreta de Hogwarts - sugeri rindo.
- Day? A Dayana? A nossa prima? Thete, você por acaso anda cheirando pó de flu? - tá, eu ri.
- Não. Qual é o problema? Ela é legal, e é uma boa oportunidade de vocês se conhecerem como eu os conheço.
Paramos de conversar, pois Ludo Bagman começou a falar, sua voz estava alta como se estivesse usando um megafone, ele estava usando o feitiço Sonorus. Ludo apresentou os mascotes dos times, sendo as Veelas da Búlgaria e os Leprechauns da Irlanda. Depois apresentou os jogadores de cada time e deu início a partida e a narrou.
Acabou que a Irlanda ganhou o jogo, mesmo Vítor Krum tendo pegado o pomo de ouro, que vale 150 pontos. A Búlgaria perdeu por 10 pontos. Krum usou uma técnica cujo nome eu não lembro, mas pelo o que fiquri sabendo, o fato de Krum ter pego o pomo e mesmo assim seu time ter perdido o jogo fez Fred e Jorge terem ganhado uma aposta que fizeram com Ludo Bagman.
Assim que tudo acabou, eu e minha família fomos para a nossa barraca e dormimos. Quando acordei ainda era noite e o motivo pelo qual isso aconteceu foi uma gritaria vindo do lado de fora. Chamei Draco e ele se levantou, procuramos tia Narcisa e tio Lúcio, mas eles não estavam em lugar nenhum dentro da barraca.
Então a tia Narcisa entrou, ela estava com uma roupa preta que tinha capuz, ela o tirou e disse:
- Vão para a floresta, andem! - disto isso, colocou o capuz de novo e uma máscara e sumiu no meio da multidão.
Peguei na mão de Draco, vi que ele se arrepiou e eu corei, mas não tinhamos tempo para um momento fofo, só o puxei para a floresta o mais rápido possível.
Chegando lá soltei a mão dele e me sentei em um local qualquer. Ele se sentou ao meu lado. Logo ouvi vozes conhecidas, eram meus amigos.
- Tropecei numa raiz de árvore - disse Rony.
- Ora, com pés desse tamanho, é difícil não tropeçar - disse Draco.
- Draco! - o adverti.
Ele riu. Seu riso significava "você sabe, força do hábito, é necessário".
Rony falou umas coisas bem feias e Draco disse:
- Olha a boca suja, Weasley. Não é melhor você se apressar agora? Não quer que descubram sua amiga, não é?
- Que é que você quer dizer com isso? - Hermione desafiou.
- Granger, eles estão caçando trouxas. Você vai querer mostrar suas calcinhas no ar? Porque, se quiser, fique por aqui mesmo... eles estão vindo nessa direção, e todos vamos dar boas gargalhadas.
- Hermione é bruxa - rosnou Harry.
- Faça como quiser, Potter - disse Draco. - Se você acha que eles não são capazes de identificar uma sangue ruim, fique onde está.
- Você que devia olhar sua boca suja! - gritou Rony.
- Rony, calma. - falei.
- Isso, deixa pra lá, Rony. - Hermione se apressou a dizer e a segurá-lo quando fez menção de avançar em Draco.
Draco abafou uma risada.
- Eles se assustam à toa, não é? Imagino que papai disse a vocês para se esconderem? Que é que ele está fazendo, tentando salvar os trouxas?
- Onde estão os seus pais? - perguntou Harry, com raiva. - Lá no acampamento usando máscaras, é isso?
- Harry! - gritei. - Já chega. Tio Lúcio e tia Narcisa são a minha família e da Day também - peguei pesado falando da Day? Peguei sim, porque ela é o ponto fraco dele, tenho certeza que eles se gostam. - Não fale deles, pelo menos não quando eu estiver por perto. Ok?
Draco se virou e sorriu.
- Ora... se eles estivessem, eu não iria dizer a você, não é mesmo, Potter?
O garoto virou novamente e eu cheguei mais perto dele.
- Vem comigo ou não? - perguntou.
Nesse momento fiquei entre a cruz e a espada. E agora, Merlin?
- Desculpa. - olhei para Harry, Rony e Hermione. - De verdade.
Eles acentiram e eu me virei e segui Draco pela floresta.

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Ooooi! 😊
Coitada da Theresa. Ter que escolher entre família e amigos deve ser bem difícil. Mas nada que ela não possa (tentar) resvolver.
E esses momentos bonitinhos entre ela e o Draco? Nada como uma coisa boa em meio a tantas desavenças, não?

Beijos 😘

Você É O Meu Patrono: Diggory e Weasley.Onde histórias criam vida. Descubra agora