8. Draco Malfoy, a doninha quicante...

320 11 40
                                    

THERESA

Estava na mesa tomando meu café da manhã e comentando sobre o horário de aulas com meus amigos. Olhei para a mesa da Lufa-Lufa onde vi Nina abraçada a Cedrico, ela olhou para mim, sussurou alguma coisa para ele e veio saltitando até a minha mesa.

- Temos Herbologia juntos - Rony disse para Nina. - Vamos ficar lá fora a manhã inteira. Só não gostei de termos Trato das Criaturas Mágicas com a Sonserina de novo.

Por impulso, olhei para a mesa da Sonserina, vi Draco ao lado de Pansy Parkinson, a garota babava nele e ele estava completamente nem aí.

Voltei a comer e vi que Hermione fazia o mesmo. Já não era sem tempo. Ela estava louca com esse negócio dos elfos e as vezes lançava olhares de advertência a mim e Rony por comer muito.

Então chegou o correio. Minha coruja, Tod, trouxe a caixa com diversos docrs e bolos que tia Narcisa sempre mandava para mim e Draco.

Peguei um pouco e dividi Day, Mione, Harry e Rony. Já disse que eu amo doces? Pois é, também te amo, tia!

Assim que o café acabou, fomos para a estufa números três, onde teriamos a nossa aula de Herbologia. Lá a professora Sprout mostrava uma planta realmente esquisita. Pareciam lesmas bem gordas e negras que brotavam verticalmente do chão.

- Bubotúberas - disse a professora. - Precisam ser espremidas. Recolhe-se o pus...

- O quê? - Simas Finnigan exclamou, expressando nojo.

- Pus, Finnigan - respondeu. - E é extremamente precioso, por isso não o disperdice. Recolhe-se o pus, como eu ia dizendo, nessas garrafas. Usem as luvas de couro de dragão, podem acontecer reações engraçadas na pele  quando o pus das bubúotuberas não está diluído.

Espremer aquilo foi muito, repito, muito nojento. O líquido era verde-amarelado e tinha um forte cheiro de gasolina. Fiquei com vontade de vomitar, mas tive que me controlar. O que eu não faço por nota?

No fim da aula, depois de fazermos tudo do jeito que a professoda dissera, conseguimos vários litros. É, pelo menos valeu a pena.

- Isto vai deixar a Madame Pomfrey feliz - disse a professora Sprout arrolhando a última garrafa. - Um remédio excelente para as formas mais renitentes de acne, o pus de bubotúberas. Pode fazer os alunos pararem de recorrer a medidas desesperadas para se livrarem das espinhas.

- Como a coitada da Heloísa Midgen - disse Ana Abbott, da Lufa-Lufa e amiga da Nina, em voz baixa. - Ela tentou acabar com as dela lançando um feitiço.

- Que menina tola! - disse a professora. - Mas, no fim, Madame Pomfrey fez o nariz dela voltar à forma anterior.

- Me lembrem de nunca dar uma de Heloísa Midgen - sussurrei para Nina que estava ao meu lado e para Day e Mione que estavam em frente. Elas riram. - É sério, viu? Se eu ficar cheia de espinhas ou coisa assim e tentar fazer isso, podem me impedir.

- Vou mesmo, não quero te ver na ala hospital, prima - Day riu. - E muito menos te ver com um batatão no lugar do nariz.

A sineta tocou e eu, Mione e Day nos despedimos da Nina, que foi para a aula de Tranfiguração, e descemos para o jardim em direção à pequena cabana de Hagrid, onde aconteceria a nossa de Trato das Criaturas Mágicas.

Hagrid estava em frente a cabana com o seu cão, Canino. Havia alguns caixotes abertos no chão perto de seus pés. Ouvi um barulho de chocalho e fiquei curiosa. Não que o gigatante fosse um professor muito normal, mas eu gostava de vir para aula dele. Talvez fosse por isso. Quem provavelmente está ansiosa para a aula dele deve ser a Day, ela ama animais. Mas quando olhei para a garota, ela parecia com medo e estava agarrada ao braço esquerdo de Mione, que parecia apreensiva. Ri com a cena. Que frouxas, viu!

Você É O Meu Patrono: Diggory e Weasley.Onde histórias criam vida. Descubra agora