Klaus vai estar preso numa prisão, mas não qualquer uma - prisão que ele tinha pedido à Davina para por Mikael, para que ele não voltasse.
Davina está farta que da maneira como o Klaus trata-a e como trata as outras pessoas, porosos ela decide faze...
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PV Caroline
Estava a fazer o jantar e o Klaus estava a preparar a mesa pra podermos comer, e por muito que gostasse da companhia do Klaus, eu estava a começar a sentir saudades dos meus amigos.
"Amor, o que se passa?" Klaus perguntou com um olhar preocupado e eu apenas lhe dei um pequeno sorriso.
"Nada." Disse e ele deu-me um olhar, por isso eu disse "Está bem, a verdade é que aqueles vídeos que vimos fizeram-me aperceber que tenho muitas saudades deles... eles são a única família que me resta."
"E a tua mãe?" Perguntou e eu olhei para baixo, porque apesar deste tempo todo, ainda magoa. A minha mãe era a minha âncora, a minha guia, era quem estava sempre lá para mim.
"A minha mãe... Ela faleceu este ano." Eu disse e tentei esconder a minha tristeza mas Klaus conhece-me demasiado bem, por isso segurou na minha mão em forma de conforto.
"Lamento, eu não sabia." Ele disse e eu dei-lhe novamente um pequeno sorriso.
"Tudo bem. Não é come se ela estaria cá para sempre..." disse tentando parecer bem, mas ele viu que eu não estava nada bem.
"Não precisas de me mentir." Ele disse e eu apenas acenei com a cabeça. "Agora podes me dar um sorriso?"
"Klaus, eu não acho que consigo sorrir agora, não um verdadeiro sorriso." Eu disse e ele acenou com a cabeça em compreensão, depois foi até aos CDs e pôs a tocar uma música do Neil Diamond chamada 'Sweet Caroline' ou 'Querida Caroline', depois Klaus começou a cantar a música, fazendo-me rir dele, ele foi até à mesa e continuou a cantar que nem um parvo só para me fazer rir (o que resultou)...
Sweet Caroline, Good times never seemed so good I've been inclined To believe they would never end Oh no no
Sweet Caroline Good times never seemed so good Sweet Caroline I've believed they never could be Sweet Caroline Good times never seemed so good
Agora eu parei de rir e Klaus parou de cantar e colocou um sorriso de orgulho na sua cara, mostrando as suas estúpidas e adoráveis covinhas.
"Só tu para me fazeres rir." Eu disse com um sorriso depois disse "Agora ajuda-me a servir a comida."
...
Eu estava agora a mudar para o meu pijama na casa de banho e o Klaus estava no quarto a preparar-se para ir para a cama, depois fui para a cama e deitei-me ao lado dele.
"Boa noite!" Eu disse com um pequeno sorriso, quebrando o silêncio, depois virei-me, fazendo-o estar de frente para as minha costas, ele colocou o seu braço à minha volta e puxou-me para mais perto dele.
"Boa noite, amor!" Ele sussurrou ao meu ouvido e depois deitou a sua cabeça novamente na almofada, mas em vez de ser na dele, foi na minha almofada, fazendo com que estivesse ainda mais perto de mim.
Klaus começou a acariciar a minha barriga, depois moveu a sua mão lentamente para a minha anca e voltou para a minha barriga. Era tortura porque eu precisava de parar de pensar nele daquela maneira, mas só o toque dele fazia-me sentir borboletas na barriga. Mas eu não podia pensar nele dessa maneira, não porque era errado estar com ele ou porque tinha medo do que os meus amigos pudessem pensar, mas porque se eu me deixasse estar com ele, eu não conseguiria aguentar quando ele me deixasse. É uma constante, quando eu finalmente cedo aos meus sentimentos, eu acabo sempre por sair magoada, nunca é a outra pessoa, são sempre eles quem acabam comigo, ou é por ser aborrecida ou por ser demasiado insegura ou por ser uma rapariga que era boa para ter um bom tempo mas eu nuca passei de uma espécie de distração para os rapazes... E vamos enfrentar a realidade, como é que a criatura mais poderosa do universo seria capaz de amar uma nova vampira que é uma insegura, neurótica e maluca por controlo? Por isso eu não me movi e passados poucos minutos ele deixou-se estar com a sua mão na minha barriga e eu tentei adormecer.
