Capítulo 3 #Repost/ Disponível na Amazon

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Fiquei um bom tempo na porta do shopping esperando a Karine, depois fiquei na praça de alimentação e nada da bonita aparecer.

Não vim aqui à toa, escolhi sozinha uma roupa para a festa de amanhã, comprei um Hambúrguer com bata frita e um mega refrigerante, e resolvi assistir um filme no cinema.

Fui a primeira a entrar na sala de cinema. Eu adoro filmes, então cinema é o meu passatempo preferido. Assisto todos os tipos de filme, desde desenho animado a filme de terror.

Uns minutos depois, duas mulheres se sentaram na mesma fileira que a minha. Era uma jovem de uns vinte anos e uma senhora que aparentava ter uns cinquenta anos. Ficou um lugar vago entre mim e elas, espero que não seja nenhuma pessoa chata que fala o filme inteiro.

Uma mensagem da Karine chegou, ela avisou que teve um probleminha e que não poderia vir. Agora que ela avisa?

Faltava poucos minutos para o filme começar, resolvi ir ao banheiro antes de começar o filme, iria aproveitar para ligar para casa e avisar que ia demorar um pouco por aqui.

Pedi as mulheres que estavam ali perto para ficar de olho no meu lanche enquanto eu ia ao banheiro. sei lá, elas me pareceram confiáveis e foram supersimpáticas.

Quando eu estava saindo da sala, meu telefone tocou no meu bolso, fui pegar, mas continuei andando, não sei em que e nem onde, mas eu tropecei em alguma coisa e acabei caindo em cima de alguém.

Foi pipoca e refrigerante para tudo que era lado, meu celular caiu e eu me abaixei para pegar. Ufa, caiu com a tela para cima.

— Puta que pariu! — Ele gritou enquanto eu me abaixava para pregar o celular. — Você não olha por onde anda?! — Me levantei devagar, sem saber onde enfiar a minha cara.

— Desculpa! não foi minha intenção... — Fiquei sem reação quando vi a blusa dele toda suja. — Ai meu Deus, olha a sua camisa! Se você quiser eu compro outra camisa para você. Meu Deus, que vergonha! eu tropecei ali e...

Foi quando finalmente olhei para o rosto dele, Jesus que homem lindo. Acho que deveria tropeçar mais vezes.

— Tudo bem. Eu já não queria ficar aqui mesmo. —Ele tentava limpar a blusa. — Já tenho um pretexto.

Ele olhou para mim sorrindo e minhas pernas tremeram. Um feriado nacional deveria ser decretado toda vez que esse homem sorrisse.

— Ben, o que aconteceu com você? — Me virei para ver quem o chamava e vi que era a menina que estava ao meu lado.

— Eu ouvi dizer que refrigerante faz bem para pele e resolvi tomar um banho de refrigerante. — Ele disse sorrindo para mim, a menina ao meu lado também me olhava com um sorriso no rosto. — Acho que eu vou para casa, pequena.

— Por quê? — Ela voltou a olhar para ele.

— Eu não posso ficar aqui assim. — Ele apontou para si mesmo querendo indicar o estado que ele estava e ela olhou bem brava para ele.

— Eu vou entrar... — Falei sem graça — Mais uma vez, me desculpa mesmo.

— Tá legal. tá tudo do jeitinho que você deixou, tá? — a menina disse e eu assenti e entrei, mas não sem antes ouvir — A poltrona dela é ao lado da sua, Ben. E aí, vai embora mesmo?

Voltei a me sentar no meu lugar, o filme já havia começado. A menina entrou sozinha, falou alguma coisa no ouvido da senhora que olhou para mim e sorriu.

Mais alguns minutos depois e ele entrou, com outra camisa, e se sentou no lugar vago ao meu lado.

— Não conseguiu se livrar do filme? Sua namorada te convenceu a ficar? — Por que eu perguntei isso? Ainda bem que eu falei baixo e só ele ouviu.

Ele É Puro Êxtase - Disponível até 17/02Onde histórias criam vida. Descubra agora