Capítulo 02 - Emprego

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Quando acordei não reconheci o lugar onde estava era um quarto branco e não havia ninguém somente eu deitado na cama, quando olhei para meu corpo percebi algumas faixas envolta do meu peito e logo comecei a lembrar o que tinha acontecido vagamente.

Quando tentei me levantar, eu senti uma grande tontura e as partes do meu corpo que estavam com faixas começaram a doer eu tentei continuar mais acabei ficando mais tonto e minha visão já estava escurecendo até que um homem me segurou.

- você ainda não está em condições de se levantar – o homem falou – tem que ficar deitado.

- quem é você ? – perguntei confuso e com o homem ainda me segurando.

- me chamo Marcos, pode por favor voltar a sua cama – ele falou sério.

O homem era estranho e não sorria em nenhum momento, eu não queria ter que obedecer ele mais voltei para minha cama o homem depois apenas saiu da sala e me deixou lá sozinho até que voltou com um médico do lado.

- então rapaz o que está sentindo ? – o médico perguntou.

- além das tonturas quando me levanto, somente fome – falei e o médico riu.

- e normal as tonturas você ainda está muito fraco para levantar, passou muito tempo só deitado, dois dias para ser exato – o médico falou me deixando surpreso – bom você vai precisar ficar aqui por um bom tempo para se recuperar.

- ok, obrigado – falei.

-não precisa me agradecer, diga obrigado ao Marcos se não fosse por ele acho que você não teria sobrevivido e não precisa se preocupar com o pagamento ao hospital o Marcos está pagando tudo – falou o médico que parecia conhecer o homem que estava sentado apenas olhando seu celular sem interesse no que o médico falava – agora eu já vou o resto Marcos te explica.

Quando o doutor saiu da sala eu olhei para o homem chamado Marcos e ele continuava mexendo no seu celular, ele tinha cabelos pretos assim como seus olhos e estava vestindo terno tinha uma pele clara e parecia ter um corpo bem definido.

- então pode me explicar como estão as coisas ? – perguntei e o homem olhou para mim.

- estão normais, não se preocupe que não tem policiais lá fora prontos para pegarem você quando sair daqui, e agradeça isso ao seu amigo chamado Bruno que assumiu toda culpa por você inventando uma história de que ele tinha te ameaçado e por isso você fez isso – o homem falou.

Na hora que o homem falou isso eu fiquei triste pois Bruno mais uma vez estava levando a culpa por mim, sempre quando eu fazia alguma coisa errada em algum assalto ele sempre dizia que havia sido ele é agora mais uma vez ele estava fazendo isso.

- idiota – falei baixo.

- concordo não sei se teria coragem de fazer isso por causa de amizade – o homem falou – mas você devia está feliz afinal não irá preso, salvar você dá morte na saída de um banco e fácil mas te tirar da cadeia não iria dar.

- de qualquer forma obrigado – falei.

- de nada, eu fui atrás do seu amigo para saber se ele tinha alguma informação sobre sua família mas ele não quis contar pode me falar se tem algum parente por aqui ? – Marcos perguntou.

- eu não tenho – falei e o homem me olhou estranho.

Eu não gostava de contar as pessoas sobre minha mãe, não gostava que as pessoas sentissem pena de mim ou algo do tipo a única pessoa que eu havia contado era Bruno e agradecia muito a ele por não ter falado nada pois se minha mãe soubesse que eu estava em um hospital ela iria ficar nervosa e preocupada e isso não seria bom para a saúde dela.

Obsessão (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora