Prólogo.

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- Tem certeza de que quer fazer isso? - a mulher pergunta, o medo tomava conta da pobre moça que a única coisa que ela queria era sair dali

- Claro! - o homem diz cheio de coragem - Quem nunca sonhou ter sucesso na vida? Fazendo isso posso fazer com que nossa família seja a mais respeitada da cidade

- Não acho que seja uma boa ideia

- Só se acalme

Os dois sentaram em volta do enorme pentagrama que estava desenhado no chão, eles não podiam ter medo agora. Um passe em falso e tudo iria por água a baixo

Deram as mãos e falaram palavras que faziam parte de algum ritual para invocar demônios

Depois das palavras ditas, o silêncios tomou conta do local, as mãos da pobre mulher tremiam de medo. Um estrondo deu para se escutar, a mulher desesperada gritou para seu marido

As luzes que estavam apagadas acendiam e desligavam repetidas vezes, as velas apagaram. A mulher gritava, seus berros de medo para seu marido, que olhava tudo aquilo fascinado, davam para escutar mesmo se estivesem bem longe

Um sombra surge ao na frente do casal, uma silhueta estranha, com chifres, encarava o casal com seus enormes olhos vermelhos

- O que querem? Como ousam me incomodaram? - a voz era assustadora, altera. A mulher se encolhia nos braços do homem. O homem por puro luxo, decidiu continuar com aquilo

- Quero fazer um pacto! - diz

- Hmm, bom. Tudo bem. Mais eu não aceitarei sua alma como negócio, sua alma imunda, suja! - a sombra falava com desgosto ao olhar o homem - Louco por ter aquilo que nunca pode ter, decidiu procurar a pior maneira possível de fazer isso. Eu gosto de almas limpas, puras. Inocente!

A mulher se recusava a olhar o que acontecia, ela não queria prestar atenção naquilo

- Vocês tem um filho certo? - o demônio começa - Doce, uma criança pura, oito anos certo? Levarei a alma dele, essa será minha única condição!

- Não! Nosso filho, por favor tem que ter algum outro jeito - o homem ficou desesperado

- Posso fazer uma coisa - uma risada soa no cômodo, uma risada alta, assustadora - Posso livrar a alma do seu filho, mais ele terá que se manter puro até o seus dezoito anos, se quebrar isso a alma do pobre garoto será minha. Se ele conseguir, a alma do seu filho não será condenada ao inferno. Esse é o último acordo

O homem pensou que seria fácil, seus olhos brilhavam por luxo, dinheiro

- Aceito - o homem aceitou sem hesitar

- Muito bem! - a risada da figura soou pelo cômodo, a figura de uma hora para outra some, deixando um pequeno bilhete jogado no chão

Está feito.

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Cellbisha
filhadecellps

Covenant - CellpsOnde histórias criam vida. Descubra agora