Capítulo 3.

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- Parabéns Rafa. - Diz o moreno alegre abraçando o loiro. Rafael agarra a cintura do menor à apertando um pouco.

- Obrigado baby.

- Tá velho hein? - Matheus grita do sofá, o loiro olha na direção do amigo e ve Matheus trocando carícias com Thiago.

- Cala a boca.

- Onde vai ser a festa dessa vez? - Pergunta animado na esperança do amigo o convidar, Matheus sempre quis ir nas festas que a Família Lange faz, porém nunca pode, ele não era do mesmo "nível" que aquelas pessoas.

- Em casa mesmo, eu disse para o meu pai que não queria algo "grande" para comemorar meus dezoito anos.

- Vamos poder ir dessa vez? - Era a vez de Felipe pergunta, Rafael olha para o amigo, que ainda estava com os braços em volta de seu pescoço, e sorri.

- Creio que sim.

- Eba! - Felipe comemora e abraça ainda mais o loiro.

- Vai ser hoje, às sete da noite.

- Com certeza eu vou aparecer lá! - Diz Alan, que a segundos atrás estava aos beijos com Maethe.

Alan e Maethe namoram, Matheus e Thiago também, Felipe e Rafael são as famosas "velas". Apesar do loiro desejar tanto o moreno, nunca teve coragem de contar a ele o que sente, mas hoje, hoje era seu aniversário, ele queria lembrar dessa noite para sempre, queria que sua chegada a vida adulta fosse especial, e ele queria passar ao lado do moreno. Rafael está fazendo dezoito anos, seus hormônios estão a mil, todos esses anos fora um sacrifício para o garoto, a puberdade estava mexendo com ele e ele não sabia o por que.

Não sabia o por que de quando seu amigo o tocava, seu coração acelerava e uma vontade imensa de beija-lo ele sentia, um arrepio e um leve incômodo nas calças também.

Ele havia conversado com seu pai sobre tais coisas, o mesmo disse que era coisa de criança, e que não devia dar ouvidos a tais coisas. Disse que o garoto era criança demais para essas coisas e quando crescesse iria saber, mas Rafael iria fazer dezoito anos, ela era praticamente um adulto certo? Mas ele não entendia, na sua escola, ele já estudou sobre coisas relacionadas ao seu corpo que despertam esses sentimentos porém mesmo assim o garoto não entendia.

Agora, Rafael estava terminando de vestir suas roupas para esperar os convidados de sua festa. Se olhava no espelho contente, ele estava bonito, sua calça estilo skinny preta, uma camisa vermelha e outra blusa xadrez por cima também vermelha, seu cabelos estava grande e não dava para fazer o topete que Felipe tanto ama, então decidiu colocar para o lado deixando um pouco bagunçado, com uma curva na começo formando um topete baixo e um tipo de franja por cima do olho.

- Não faça nenhuma besteira hoje, sim? - Seu pai fala um pouco preocupado. - Só... Não faça nada hoje.

- Tudo bem pai. - O loiro sorri.

Depois de se olhar mais um vez no espelho o loiro resolve descer para se juntar aos outros no andar de baixo. Lá estava seus melhores amigos sentados em um sofá, Rafael se aproxima deles e os cumprimenta. Ao o olhar Felipe ficou de boca aberta, ele estava lindo, com suas calças estilo skinny, uma blusa vermelha grande que ia até metade de suas coxas e seus tenis pretos, foi até Rafael e o araçou.

- Sua casa é bem grande. - Diz olhando em volta e saindo dos braços do loiro.

- Nada de mais. - Revira os olhos.

- Nada de mais!? OLHA ISSO AQUI! - Matheus fala chamando atenção de algumas pessoas por ali. Rafael apenas revira os olhos se senta no sofá junto aos amigos.

(...)

A festa havia acabado, todos tinham ido embora menos Felipe, Rafael insistiu que ele ficasse, faltava alguns minutos para meia noite e Rafael finalmente completar seus dezoito anos. Eles agora estavam do lado de fora olhando as estrelas, os pais de Rafael já tinham ido dormir.

Rafael observa o moreno olhando atendo para o céu, não conseguiu se conter, ele tinha que fazer isso agora. Rafael se aproxima de Felipe e o beija. Felipe se assusta com o ato mas depois relaxa e retribui, um beijo cheio de sentimentos. Amor, carinho, paixão, desejo, todos esses sentimentos misturados em um beijo.

Felipe nem questinou o por que do beijo, ele também queria isso a anos, o moreno entrelaçou as pernas na cintura do loiro, passou os braços em volta de seu pescoço deixando o beijo ainda mais intenso.

Rafael segurou as pernas do garoto, com cuidado deu alguns passos se direcionando ao seu quarto sem fazer barulho para não acordar seus pais.

Chegando ao seu quarto, que é enorme, deitou Felipe na cama devagar, beijando o pescoço do garoto. Felipe agarrava os fios lisos de cabelo do loiro. Faltava exatamente quarenta minutos para meia-noite, será que Rafael cumpriria o trato que seu pai fez? Com certeza não.

Os garotos, já sem nenhuma peça de roupa no corpo, se acariciavam, beijavam, gemiam. O calor de seus corpos, os gemidos roucos que Felipe soltava aumentava ainda mais a vontade de fode-lo, e foi isso que ele fez. Felipe mordia os lábios enquanto o loiro devagar entrava dentro dele.

A dor que Felipe sentia logo sumiu, se transformando em um prazer extremo. O moreno olhava fundo nos olhos azuis do loiro que estava nele com rapidez, de repente os olhos de Rafael ficam em um completo negro, como se estivessem vazios. Felipe se assustou, o sorriso demoníaco que Rafael dava para Felipe dava bastante medo, Felipe tentou fazer com que Rafael parasse de estocar, mas o garoto estocava ainda mais forte fazendo o moreno gritar.

Felipe queria sair dos braços de Rafael e ao mesmo tempo não. Felipe viu que aquilo não era Rafael, os olhos dele estavam totalmente negros e demoníacos, porém o que estava acontecendo ali fez Felipe esquecer disso de uma hora para a outra. Arranhava as costas do garoto.

O moreno fechou os olhos e deixou tudo acontecer, na sua cabeça, aquilo era só outra imaginação sua.

Daz minutos para meia noite.

- Rafa... Eu... - O loiro colocou as mãos na boca de Felipe a tampando.

Cinco minutos.

Felipe não aguentou e despejou seu gozo sujando a barriga dos dois. Rafael ainda não havia chegando em seu ápice, e nem estava perto, Felipe pedia para ele parar, porém ele não dava ouvidos.

Dois minutos.

- Por favor... Rafa... - Implorava o garoto já cansado, ainda sem olhar nos olhos de Rafael que permaneciam negros.

Dez...

Nove...

Oito...

- Rafael por favor...

Sete...

Seis...

Cinco...

Quatro...

- Shh! Só mais um pouco. - A voz do loiro soou nos ouvidos de Felipe.

Três...

Finalmente o garoto soltou seu líquido dentro do moreno que estava exausto e fraco.

Dois...

Um...

- Feliz Aniversário. - Diz Felipe com a voz ofegante e sorrindo, Rafael sorri e apenas deposita um beijo no garoto.

_Está feito._

Covenant - CellpsOnde histórias criam vida. Descubra agora