3

34 4 0
                                    

O escritório amanheceu feliz. Todos os funcionários tinham aproveitado muito a noite passada, mas o comentário principal era: "quem matou o homem que Ariana viu?"

"Policias, eu estava passando a procura dos secretários para me juntar a eles e aquele homem estava lá, caido no chão.. " - Ariana falou nervosa, com uma expressão de pânico, puxando alguns fios de cabelo.

"Calma, senhorita, não precisa exaltar-te." - um dos polícias falaram.

"Mas a cena foi horrível, destruidora." - ela continuou, ficando mais nervosa ainda.

"Calma, amanhã viremos para avisa-la a data que irá testemunhar sobre o assassinato." - o outro policial falou, um pouco desconfiado do nervosismo da mulher. Em sua mente, aquilo era um teatro. Associou o que os seguranças disseram de sua reação na hora, com a de agora, e tinha certeza que era um teatrinho. "Vamos, Wells, temos que coletar as provas." - terminou saindo e sendo seguido pelo outro policial.

"Este filho da puta está desconfiado."

Ariana recebeu abraços de todos, um copo de água natural, e voltaram, todos, ao trabalho, com exceção do chefe superior que observara tudo de sua sala.

Os trabalhos vieram em dobro, um pior que o outro. Ariana dividiu em partes, para cada função um trabalho, facilitando para todos. Ela não vingativa com os seus brinquedos, tinha de ter alguém ao seu lado, para defende-la, e quatro pessoas, importantes numa revista na internet com mais de milhões de acessos, era o suficiente.

O seu turno acabou. Arrumou-se para sair do prédio do escritório. Hoje não tinha um salto, era uma simples sapatilha preta, seus pés doiam da noite passada e iriam doer mais se não resolvesse o problema com o policial poderia ser descoberta.

Na delegacia, o policial Wells olhava com cuidado as provas do caso que estava responsável junto ao policial Mello. Tudo ligava a Ariana, mas o pobre coitado, não conseguia enxergar que ela poderia ser a assassina da história, então deixou para o parceiro analisar.

"Tenho certeza que aquela gaja tem algo nesta história." - Wells falou colocando as luvas cuidadosamente em suas mãos.

"Wells e suas palavras portuguesas." - Mello revirou os olhos, soltando um comentário para não entrar no assunto sobre a testemunha.

"Olhe, fio de cabelo negros." - coletou, guardando a prova. "Vamos olhar com o cabelo desta gaja que já amas."

"Eu não a amo, mal a conheço, Wells!" - falei virando sua cadeira ao lado contrário de seu parceiro.

"Entendas como quiseres, eu vou indo." - Wells se recolheu, saindo da sua sala. "Amor, espero-te em casa." - Wells depositou um pequeno beijo em sua esposa, a delegada Lima, e saiu sem esperar resposta da mulher, não queria atrapalha-la.

Entrou em seu carro preto e seguiu para casa. Não era tão distante, mas é seguro ir de carro, do que andando. Por ser policial, poderia ser agredido por qual amigo de algum bandido que já prendera. Guardou suas chaves na meda ao lado da porta, jogou os sapatos atrás da mesma e deixou seu corpo cair sobre o sofá. Não estava disposto para um banho neste momento, seu corpo precisava mesmo ficar parado antes de tal ato.

Minutos se passaram e finalmente resolveu ir banhar-se, não queria pagar de "porco da casa", suas filhas ririam. Despiu-se, mudando a temperatura para morno e começou a cantarolar uma das músicas que suas filhas cantavam diariamente por causa da mãe. Assim que acabou, enrolou uma toalha sobre a cintura, e escovou os dentes. Antes que pudesse ir vestir algo, o som de batidas na porta ecoou. Desceu rapidamente, poderia ser a sua amada e maravilhosa esposa. Hoje iriam brincar na cama, já as filhas estão na casa das amigas, num aniversário e dormiriam lá.

Abriu a porta e deu de cara com uma mulher bem modelada, vestida, sensualmente, de capeta.

"Não fazia idéia do quão gostoso seria o corpo que eu vou brincar hoje!"

Danguerous WomanOnde histórias criam vida. Descubra agora