A vida de uma Mortal

Reencontro

Depois de contar tudo para o Kevin, e de ter chorado rios, consegui parar de chorar. Agora eu estou deitada no peito de Kevin enquanto ele alisa o meu cabelo. Kevin disse que eu posso ficar aqui quanto tempo eu quiser. Descobrir que ele mora aqui sozinho. Os pais dele moram em Los Angeles. E ele é rico e dono de uma das empresas mais famosas daqui. Os pais dele só o vem visitar de mês em mês. Por isso que ele não ficou comigo aquela semana, por que ele foi passar com os pais dele, acho que na França. Ele me disse que não me disse com medo de eu o acha um cara esnobe, só por ser rico. No começo eu fiquei um pouco brava com por pensa isso sobre mim, mais fazer o que né? Mais agora tô de boa. Amanhã vai ser a tal festa, acho que não vou, estou sem animo pra essas coisas. Vou ficar aqui e dormir e me deprimir até não aguentar mais. Eu estou tão cansada.
-Kevin tô cansada, quero dormir.
-Pois dorme aqui que eu vou pro outro quarto.
Ele fala se afastando de mim. Me levanto também é falo:
-Nem pensar, você dorme no seu quarto. Eu durmo no de hóspede.
-Não você dorme aqui, eu durmo no de hóspede.
-Kevin que diferença vai fazer se eu dormir lá?
-Ok você ganhou, vem deixa eu te levar até lá.
Ele pega minha mão e sai me puxando pelo corredor. Ele abre uma porta que presumo que seja o quarto de hóspede.
Me deparo com um quarto lindo, rosa bebê, com uma cama enorme e linda no meio do quarto. Tem um closet, um banheiro enorme, tudo ali e lindo. Mais aí vem a pergunta, de quem era esse quarto?
-Esse quarto era da minha irmã, ela faleceu tem cinco anos.
Me viro para ele com a cara de tipo" como você nunca me contou isso".
-É eu sei, devia ter te contado, mais não estava preparado para contar, desculpa.
-Não, desculpa eu por meio que te obrigar a falar.
Falo, e a gente entra no quarto. Ele é extremamente lindo. Não é extravagante nem coisa parecida . Encima do criado mudo tem um porta retrato. Me aproximo dele e vejo que é o Kevin e uma menininha.
-Essa é a Branca, minha irmã.
Olho a foto, eles pareciam muito felizes na foto.
-Ela é linda.
Olho para ele e percebo que uma lágrima cai pelo seu rosto.
-Por favor não chora.
O abraço bem apertado. Escuto um soluço sair de seus lábios e mais outros em seguida.
Fico um bom tempo abraçada a ele, quando vejo que ele se acalmou, me afasto um pouco.
-Desculpa minha flor.
-Não peça desculpa. Eu tô aqui quando você precisar. Ok?
Ele acena em concordância.
-Então o que vamos fazer agora?
-Você não estava com sono?
-Perdi o sono .
-Ok. Vamos assistir?
- Bora.
Descemos as escadas vamos para a sala de TV que é enorme.
-Você escolhe o filme que eu vou fazer a pipoca.
Eu assenti com a cabeça, e ele vai fazer a pipoca. Escolhi " Marly e eu " para assistirmos. Kevin volta com um pote de pipoca e com duas latinha de Coca-Cola. Sentamos no sofá, pego o controle e coloco no play. Assistimos o filme todo, quer dizer quase todo pois eu dormi na metade do filme. Pois só sinto meu corpo ser pego no colo e levado pro quarto. Kevin me da um beijo na testa e diz boa noite e sai do quarto.
"-Por que mãe. Você vai disse que nunca iria me abandonar. Como teve coragem de não me contar. Já basta o papai ter me abandonado agora você se envolve com esse aí. Pensei que eu fosse importante para não precisar de mais nada. Mais estou vendo que estava errada a seu respeito.
-Você não ouse falar comigo desse jeito. Eu sou sua mãe e quero que me respeite. -HAAAAAAAAA. Agora você é minha mãe. Você pensou em sua filha quando decidiu ficar com aquele cara repugnante. Nossa belo papel de mãe. Você disse e me prometeu que nunca mais iria colocar ninguém entre a gente. Que seria só eu e você. Que me protegeria de tudo e de todos. Mais você não cumpriu a sua promessa. O que me faz ficar com mais raiva é que você nem pensou em me contar nada. Você poderia ter conversado comigo que talvez eu entenderia, mais você preferiu fazer as coisas pelas minhas costas.
-Você não entende. Eu tenho que ficar com ele. Por que ele vai nos proteger caso precisarmos. Eu te amo e nunca divide disso. Ele não vai fazer isso mudar. Nunca.
-Cara. Por que a gente precisaria disso?.
Me acordo suada sem entender nada do que eu sonhei. Olho pro meu celular e já são 12:13. Porra dormir de mais. Levanto e faço um coque no cabelo. Sigo pro banheiro para fazer minha higiene pessoal. Tomo um duche rápido e saio do banheiro enrolada na toalha. Pego minha mochila que estava ao pé a cama e tiro uma muda de roupa. Me visto e desço pro andar de baixo. Chego lá o Kevin estar de costa com uma bermuda coladinha e sem camisa. Nunca prestei atenção em como ele era forte e bonito. Eu sempre o via como um irmão nunca prestei atenção nesse detalhe.
-Aii. Quer me matar do coração sua louca?
Ele me desperta do meu transe.
-Nossa estou tão feia assim?
-Não você estar linda. É que você apareceu do nada e ficou aí parada me encarando.
-Foi mal.
-Ok. Agora vamos tomar café.
-Bora por que eu tô morrendo de fome.