Irresistible | l.s.

Quatro

⎯Eu quero isso também. Uma noite de sexo, sem qualquer vínculo.

Harry piscou algumas vezes, como se estivesse em transe.

⎯O q-que você disse?

Louis suspirou e rolou os olhos.

⎯Esqueça. ⎯O castanho empurrou o peitoral do maior e tentou se desvencilhar.

⎯Não! Espera! ⎯Harry segurou seus pulsos. ⎯ Bem, você me pegou desprevenido. ⎯Sorriu ladino e malicioso. ⎯ Mas, podemos unir nossas vontades, yeh?

⎯Styles, vamos logo para a minha casa, antes que eu mude de ideia.

Harry arqueou uma sobrancelha, mas não quis arriscar. Segurou a mão do menor e o puxou em direção à saída, não dando a menor atenção para quem tentava falar com ele.

Já em seu carro, o cacheado dirigia apressado pelas ruas quase vazias.

⎯Minha casa não é por aí.

⎯Quero você na minha cama, Louis. ⎯O cacheado disse num tom mais rouco, umedecendo os lábios e sorrindo de forma sedutora.

O castanho deu de ombros e olhou pela janela de forma distraída, enquanto Styles fervia em sua tensão sexual.

Quando Harry entrou num dos prédios mais luxuosos de Manhattan, Louis não se surpreendeu. De forma calma, tirou o cinto e saiu do carro, um pouco zonzo ainda pela quantidade de álcool em sua corrente sanguínea.

Styles desceu do carro também, dando a volta de forma rápida, para chegar junto ao médico. Seu olhar faminto desceu pelas curvas atraentes do corpo do menor e ele amaciou os lábios, exibindo uma de suas covinhas, ao sorrir malicioso.

⎯Nós vamos subir ou você quer ter sexo na garagem? ⎯O médico disse sem qualquer pudor. O cacheado arfou.

⎯Venha comigo.

Três pessoas estavam no elevador, quando os dois subiram. As mãos de Harry permaneceram no quadril do castanho, os dedos brincando na barra do jeans justo.

Assim que as portas se abriram no andar do jogador, Harry firmou as mãos na cintura esguia e o guiou para a porta, suas mãos deslizando por cima dos tecidos que cobriam aquele corpo tentador.

Num ato bruto, o maior prensou o corpo curvilíneo contra a porta, ainda trancada. Louis soltou um gemido baixo e contido, empinando suas ancas para trás e consequentemente, na protuberância delineada no jeans do jogador.

Styles apertou o quadril de Tommo, mexendo o quadril de encontro às nádegas do menor. Curvou-se, encostando seu peito nas costas no outro, prendo-o ainda mais. Uma de suas pernas se encaixou entre as coxas fartas e sua boca deslizou pelo pescoço dourado, umedecendo a pele macia, ao mesmo tempo que buscava a chave em seu bolso.

Quando a encontrou, destrancou a porta com agilidade, separando-se minimamente do corpo do castanho para abri-la. Bastou Louis colocar os pés dentro do apartamento luxuoso, para ser empurrado em direção a parede mais próxima, desta vez de frente.

Harry encarou os olhos azuis com gana. Seus lábios estavam entreabertos, uma mão apoiada ao lado da cabeça do médico e a outra no quadril sinuoso. Assistiu, quase em câmera lenta, o menor amaciar os lábios, olhando fixamente para as orbes verdes.

Institivamente, o jogador fechou os olhos e inclinou-se para juntar os lábios, mas foi impedido por dedos curtos e esguios. Imediatamente o quarterback abriu os olhos e franziu o cenho.

⎯Eu não beijo. ⎯Louis disse simples e Styles juntou ainda mais suas sobrancelhas.

⎯Como assim você não beija? Nós vamos tr-...