Nossa história começa em um pequeno edifício de Nova York. Suas paredes já a muito gastas pelo tempo apresentavam enormes buracos , em seu telhado varias telhas estavam faltando. E quando nele se entrava o fétido odor de corpos em decomposição misturado ao cheiro de incontáveis anos de mofo crescendo nas paredes, poderia fazer até mesmo as almas mais sujas e desesperadas duvidarem se poderiam realmente viver ali.
Olhando em volta não havia ninguém que conseguisse imaginar que alguém realmente poderia chamar entulho de lar.
Talvez seja por isso que ela tenha escolhido esse lugar para chamar de lar.
No segundo andar desse prédio no ultimo e talvez o menor quarto que nele havia era possível ter uma visão que poucos se quer considerariam real .
Nesse pequeno apartamento dezenas e dezenas de borboletas voavam de um lado a outro, nele poderia se ver as borboletas das mais variadas cores e tamanhos, e entre elas uma pequena garota estava sentava apoiando sua cabeça em seus joelhos.
Seu nome era Maxine Caulfield.
Estivando seu braço uma delas acaba por pousar em um seu dedo indicador. Max olhava com cuidado para a borboleta.
Suas asas eram de um vermelho intenso, enquanto que seu formato era um pouco menor que as outras. Lentamente Max aproximou seus dedos de seus lábios e à assoprou.
Naquele momento a borboleta se desfez em minúsculos grãos de poeira que desapareceram no ar.
Enquanto a mesma se levantava poderia se ver cada uma das borboletas desapareceram bem diante de seus olhos .
- Preciso parar de fazer isso – Falava logo após suspirar
Se aproximando de uma pequena mesinha ao fundo olhava para os papéis que nela estavam.Nome : Maxine Caufield
Adoção velada
Mãe : Andrea Harlim Caufield
Pai: Michael Caufield
Local de nascimento Arcadia BayOlhando para aquele papel Max suspirava desde que seus poderes haviam aparecido ela tentava achar tudo o que havia sobre sua família porem nesses quatro anos que haviam se passado ela só conseguiu achar o local de onde seus pais vieram e a forma como haviam morrido.
Todo o resto que buscara encontrar sobre qualquer outro Caufield não havia tido resultados, claro que não ajudou nada os donos do orfanato onde a mesma morava quase a terem internado em um hospício aos oito anos de idade, pelas coisas que a mesma conseguia fazer.
O Estranho era que mesmo o orfanato não possuía muitas informações sobre a mesma.Max teve de ser virar nos últimos quatro anos para sobreviver sozinha enquanto era perseguida e procurava informações sobre seus pais.
Mas infelizmente parecia que toda ou qualquer coisa que relacionada aos seus pais era um completo mistério. A mesma apenas conseguiu encontrar o nome de ambos tendo procurado entre arquivos da polícia.--Se apenas não fosse por eles, eu já estaria em Arcadia Bay – Dizia apertando os punhos com raiva.
Desde que Max havia manifestado seus poderes pela primeira vez, pessoas estranhas começaram a procura-la.
Ela não sabia o que aquelas pessoas queriam, mas desde a primeira vez que tentaram sequestra-la de seu segundo orfanato, Max começou a se manter precavida com a forma em que usava suas ilusões.
No começo fazer apenas algumas coisas simples lhe causava enormes dores de cabeça e fadiga, mas agora com o numero de vezes que teve de usar seus poderes para se esconder, já não mais sentia dor alguma, apenas se a ilusão se prolongasse por muito tempo.
Olhando para uma pequena carta que havia recebido em alguns dias a informando que a mesma havia sido aceita no curso de fotografia da faculdade de BlackWell.
Ao lado da carta havia uma passagem de avião... Muitos ficariam felizes com a ideia de terem sido aceitos em uma faculdade, porém o rosto de Max se contorceu em uma careta quando olhou para aquilo. Embora não tenha sido tecnicamente roubo, a mesma se sentia muito mal por ter usado de suas ilusões para comprar a passagem.
P.O.V ChloeEstava deitada em minha cama olhando para o teto. Quando Victória apareceu ao meu lado.
-Já disse para não entrar sem bater- Dizia olhando para ela pelo canto dos meus olhos
-Você vai esquecer tudo isso quando vir, o que eu tenho para te mostrar – Dizia ela segurando um livro com ambas às mãos.
-O diário de novo não Victória ele nunca fala coisas boas sobre mim, por que isso iria mudar agora? – me virava na cama dando de costas para ela
-Vamos Chloe, tenho um bom pressentimento sobre o que o diário irá te mostrar hoje.
Suspirava enquanto olhava para ela. Arrancando o diário de suas mãos e pegando uma caneta murmurei – Se isso for fazer você me deixar em paz—
Assim que encostei a caneta na pagina em branco pude vela ser envolvida por uma Luz e começar a escrever sozinha.Nem olhava para o que ela escrevia já sabia que não iriam ser coisas boas, mas logo me espantei.
Sempre que escrevia no diário o máximo que já havia recebido eram apenas poucas frases tristes sobre meu futuro, mas dessa vez o diário já não escrevia e sim desenhava, reconheci o campus da academia Blackwell ( escola ao qual estudava) e nele pude ver uma garota de cabelos curtos um pouco acima dos ombros, sardas, usando uma jaqueta cinza uma camisa rosa e uma calça jeans.
Assim que olhei para seu rosto não pude deixar de acompanhar o contorno de seus lábios, o olhar presente em seus olhos, ela era linda.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Presa em meio a Escuridão
FantasyEu buscava respostas. Guerras, mortes e destruição. Seria tudo um truque? Eles me usaram, me manipularam como a uma arma. Eu acreditei neles. Eu acreditei nela... Realmente achei que ela me amasse.