Massachusetts, 03 de fevereiro de 2013

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É hoje que eu pego uma faca e mato uma.
Hoje eu estava na escada, isolada (pra variar) e de repente o Oliver me aparece e pergunta se eu gosto dele.
Eu, obviamente, neguei.
Então do nada ele me olha com uma cara de sarcasmo e diz: "vai se ferrar, sua estranha". Nessa hora meu mundo caiu. Olhei pra baixo e fui até o banheiro, e chorei desesperadamente, queria morrer naquele momento.
Quando deu o sinal, a Vitória me olha e diz: "Eai, como vai fracassada? E o seu namoradinho, te odiando muito!? ".
E foi naquele exato momento que caiu ficha. Foi a desgraçada! Ah, mas ela me paga. Deixa ela.
Eu queria ter uma metralhadora.

Lembro que no outro dia ela mexeu comigo mais uma vez. Xinguei ela de algo, e ela veio pra cima de mim. Não pensei duas vezes e já puxei o cabelo dela, e arranquei um tufo enorme.
Dei um soco na cara dela, que começou a escorrer sangue de seu nariz. Quando me dei conta, quase a desmaiei.
A conselheira chegou e apartou a briga; fui expulsa da escola, e, quando minha mãe soube, me surrou até dizer chega. Mas não lembro-me de sentir dor quando ela me bateu, apenas satisfação pelo o que eu fiz com a Vitória. Ter quase a matado, foi bom. Na verdade, foi demais.

Diário De Uma PsicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora