CAPÍTULO 7

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*** Boa noite queridas(os), retomo com este capítulo as postagens semanais da bela história de amor entre o nosso piloto gostoso Klaus Schneider e sua fisioterapeuta, a caboclinha Anahí Saraíba. Capítulo sensual, a coisa começa a esquentar entre o nosso casalzinho teimoso. Será que Anahí resistirá às investidas de nosso galego todo bom? Todo amor que houver nessa vida cantada pela voz de furacão Cássia Eller embala os corações de Klaus & Anahi. Adorei escrever este capítulo, espero que gostem, bjs e até o meado da semana temos outro capítulo. 

Dedico este capítulo á minha amiga ELISABETE OLIVEIRA, palavras para agradecer o seu incentivo e a sua força, eu não tenho, então sinta-se homenageada. 



                                                                           ANAHÍ SARAÍBA


Ando de um lado para o outro pelo quarto, como um animal acuado, tento distrair-me lendo as páginas de um romance mal escrito e a minha mente só gira em torno de Klaus: o seu cheiro envolvente invadindo as minhas narinas, o toque sutil de sua pele quente na minha, os olhos azuis profundos que me atraem como uma mariposa tola á rede, os sentimentos antagônicos e intensos que este homem me desperta: medo, tesão, insegurança.

Covarde, eu não passo de uma covarde, antes que eu permitisse que Klaus fizesse o que tanto desejo: beijar-me até me tirar o fôlego, saí da sala às corridas como o diabo foge da cruz, comportando-me como uma adolescente virginal e imbecil.

E agora eu vejo o andar lento das horas no relógio do meu quarto e temo sair do meu  refúgio, pois eu sei que se ele me tocar como eu imagino e anseio, não serei forte o bastante pra resistir.

Sigo até o banheiro vasto da suíte, olho a ducha que me aguarda com uma preguiça imensa e por fim tiro a minha roupa e tomo um banho. Não há outro jeito, eu tenho que enfrentá-lo, sou uma mulher perfeitamente racional para comportar-me de acordo com o meu papel na vida de Klaus: sua fisioterapeuta.

É isso que eu sou, a sua fisioterapeuta. Uma profissional contratada pela minha credibilidade, meu profissionalismo e ética, não uma gata no cio que abana o rabo e se abre inteira para qualquer macho que a queira.

Enrolo-me em uma toalha e inspeciono as minhas roupas no closet, não há nada confortável e recatado que eu possa usar para assistir ao filme com Klaus. Eu e essa minha mania de vestir-me tão informalmente, preciso depois comprar uns conjuntos de moleton mais discretos para trabalhar com ele. Visto um conjunto novo de lingerie de tule rosa e pego aleatoriamente uma camiseta branca e uma minisaia  bege de algodão simples e macia sob a pele e coloco-o sem pensar muito se estou atraente.

Quanta mentira! Por que eu minto para mim mesma? Se eu não quisesse estar sensual aos olhos de Klaus, pra quê demorar tanto ao passar um hidratante na pele? E esse perfume que eu raramente uso, o gloss mesmo que discreto nos lábios, a quem eu quero enganar? Eu quero sim parecer bonita para ele, mesmo que essa atitude seja errada: aproximar-me tanto do fogo sem proteger-me da queimadura, do calor no corpo... É assim que eu tenho comportado perante Klaus, de forma inadequada, passional, irresponsável, como uma menina deslumbrada pelo primeiro namoradinho.

Se eu não posso tê-lo, por que eu insisto em me deixar levar por esses joguinhos amorosos?

Os meus dedos trêmulos seguram a maçaneta da porta, respiro fundo contando até três e saio do meu quarto indo em direção á sala, preparada para enfrentá-lo de forma natural.

Fatalmente seu- DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora