CAPÍTULO 5

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*** Boa tarde meninas lindas, estou retomando as postagens dos nossos livros, esta  semana publicarei um outro capítulo. Os desgarrados já está a venda no Amazon, quem adquiri-lo peço que o classifique de acordo com as estrelinhas que julgarem merecedora. Capítulo curto, mas um pontapé inicial para o estabelecimento da relação entre Anahí e Klaus, aguardo os seus comentários que eu sempre adoro e as estrelinhas tb muito bem  vindas, abraços mil, Misha***



                                                                        ANAHÍ SARAÍBA


- Bater, não, vai bater, nãoooo!

Acordo durante a madrugada com os gemidos do pesadelo de Klaus, ele demorou uma eternidade para dormir, em um silêncio incômodo, visivelmente perdido, olhando o recado de sua ex-noiva, e agora geme, um gemido agonizante, uma mistura de dor e raiva.

Levanto-me e sento em sua cama, tentando despertá-lo de forma suave.

Ele arregala os olhos e encara-me lacrimejante, isso faz com que o meu coração se aperte. Incomoda-me ver esse homem, senhor de seu destino, com um futuro promissor, fitar-me completamente quebrado.

- Klaus, você está bem?

Os seus lábios tremeram quando eu perguntei-lhe. Raiva? Desolação? Acho que um pouco de um e muito do outro, penso que se eu estivesse em seu lugar, provavelmente sentiria-me igual.

- O que você acha? O que me diz? Paraplégico, tendo a minha casa saqueada pela vadia da minha noiva, depois do fora, ex-noiva, melhor dizendo. Em um quarto de hotel, sozinho com você, garota, sem poder fazer o que realmente desejo desde que eu te vi. O quê eu posso te dizer é que eu já tive dias melhores, com certeza.

Levantei-me de sua cama e respondi-lhe, sem medo de parecer-me abusada.

- Eu me chamo Anahí, Senhor KIaus, não sou indiazinha, garota, menina, só Anahí. Será que pode chamar-me pelo meu nome? Eu entendo que o senhor está passando por um período delicado...

- Delicado? Delicado é quebrar uma unha, dar uma broxada, eu perdi a porra das minhas pernas, perdi a mobília da minha casa, perdi quatro anos da minha vida com uma piranha sanguessuga. Isso não tem nada de delicado, é a porra de um rolo compressor passando por cima de qualquer infeliz.

A voz de Klaus sai a cada palavra mais embargada e tenho certeza de que ele só não cede ao choro, por que o seu orgulho de "macho valentão" ainda é a única coisa que lhe resta.

- Me perdoe, eu não quis incomodá-lo, eu só quis acordá-lo do pesadelo que estava tendo, mas parece que eu fiz mal em aproximar-me do senhor.

Saí de sua cama e antes que eu sentasse na minha, Klaus me fez estancar, dizendo.

- Me perdoe. Eu sei que o seu nome é Anahí, é que eu sou resmungão assim mesmo, obrigado por me acordar, menina, quer dizer, Anahí.

- Tudo bem.

Ele encarou-me com o ar sério.

- Tudo bem mesmo?

Assenti em um meneio de cabeça.

- Uhum.

Klaus ajeitou-se, fazendo força com os braços para sentar-se na cama, depois bateu no colchão, chamando-me para sentar-se ao seu lado.

- Então já que está tudo bem e nós não estamos mais "de mal", senta aqui do meu lado.

Sentar-me ao seu lado?

Fatalmente seu- DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora