Sou a vida que já nem anseia o futuro
O tempo incapaz de apagar o passado
O presente de dor, turvo, obscuro
Os fantasmas de outra vida ao meu ladoSou a solidão indiscreta e covarde
Que abre e entra no peito sem pedir
O sentir lancinante que no peito arde
O grito agudo sussurrado sem se ouvirSou dor e ódio e tristeza também
Saudade de momentos que nem posso lembrar
Sou o que ainda resta de um certo alguem
Que o tempo, e a vida, ainda, farão o favor de matar.
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Lembranças
PoesíaQuanto vale um sorriso? Como se mede a beleza de um olhar? Os poetas sabem amar? Ou serão só vislumbres de um sentimento que desejamos descobrir? Quantos erros cometemos ate poder acertar? Quantos amores encontraremos ate esquecer aquele que nos ma...