Capitulo 5

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— Você foi perfeita. — Sussurra e eu sinto o seu hálito quente muito perto de mim eu quero muito beijar ele mas ele pode não gostar disso e me demitir então me afasto dele com um sorriso forçado.

— Você também foi perfeito.

— Você tem uma boca gostosa demais.

— Pena que você não gostaria de beija-lá. Falo baixo para que somente eu escute.

— Disse algo?

— Não disse nada não. — Dou um sorriso inocente.

— Tem certeza? — Me abraça por trás e chupa o lóbulo da minha orelha.

— Poncho não começa. — Sussurro.

— Começar com o que? — Morde o lóbulo da minha orelha e depois passa a barba pelo meu pescoço me arrepiando.

— Isso faz cócegas. — Rio.

— Você cheira tão bem. — Passa o nariz pelo meu pescoço e eu me viro para ele e mordo o seu nariz o fazendo ri.

— Seu nariz é tão lindo. — Sorrio.

— Era igual o da minha mãe. — De repente seu olhar fica triste.

— Porque era? Ela morreu? — Ele apenas assente. — Ela morreu do que?

— Por minha culpa. — Fala e se senta na mesa tapando o rosto com as mãos e eu me visto e me sento ao seu lado e o abraço de lado.

— Não fica assim Poncho.

— Eu sinto tanta falta dela. — Fala com a voz embargada.

— Não chora Poncho. — Ele deita a cabeça no meu ombro e eu faço cafuné em seus cabelos. — Ela está sempre cuidando de você.

— Anny eu a matei e você diz que ela está cuidando de mim?

— Eu não sei o que aconteceu mas independente disso eu sei que ela está cuidando de você ela era a sua mãe.

— Se ela tivesse viva seria tudo tão diferente.

— Eu também penso isso quando penso nos meus pais.

— O que aconteceu com os seus pais?

— Morreram num acidente de carro quando eu era pequena. — Olho para a mesa tentando segurar as lágrimas. — Eles tinham saído para ir no cinema e eu fiquei em casa com o meu avô porque eu não quis ir mas agora eu penso que eu devia ter ido junto quem sabe eu teria morrido com eles e não ficaria aqui sofrendo pela falta deles.

— Ainda bem que você não morreu. — Sorri.

— Porque diz isso? — Olho para ele novamente.

— Se você tivesse morrido com eles quem iria estar aqui me ouvindo.

— Tenho certeza de que seria outra pessoa.

— Anny você é a única pessoa com quem eu consigo me abrir. — Ele se aproxima mais de mim deixando os nossos rostos muito perto um do outro.

Alfonso

A Anny deve ser um anjo porque eu acabei de contar que sou um assassino e ela apenas se sentou ao meu lado e ficou me consolando eu coloquei a cabeça em seu ombro e ela começou a acariciar os meus cabelos eu acabei de dizer que fui o culpado pela morte da minha mãe e Anny diz que ela está cuidando de mim de onde estiver e ela queria ter morrido no acidente com os pais eu não quero nem pensar que isso poderia ter acontecido ela é a única pessoa com quem eu consigo me abrir será que é tão difícil ela entender isso.

Ela fica me olhando com aqueles olhos lindos e eu me aproximo mais dela deixando os nossos rostos muito próximos um do outro.

Belinda

Eu fui para a casa de Claudia porque estava se sentindo sozinha em casa e sem contar que tem aquela empregadinha chata que se acha a dona da casa só porque o Poncho a trata bem mas eu faço questão de sempre estar colocando ela no lugar que lhe pertence já que o Poncho não coloca.

— Não sei Claudia o Poncho está tão estranho não sei se ele vai querer um ménage hoje.

— Ele está estranho como?

— Ontem eu coloquei aquela langerie que ele tanto gosta e ele chegou muito tarde e quando eu mostrei que eu estava com a langerie ele simplesmente deitou na cama e dormiu.

— Ele chegou muito tarde? — Assinto olhando as minhas unhas. — Você acha que ele tem outra?

— Sim eu acho. — Suspiro. — Eu nunca o proibi de transar com outras desde que eu estivesse junto.

— E o que você vai fazer sobre isso?

— Vou me tornar amiguinha da secretária dele e ela vai me contar quem o procura.

— Mas e se a vadia for a secretária?

— Ela é muito insignificante ele nunca olharia para ela.

— Eu acho que você deveria engravidar.

— Está doida? Eu não vou estragar o meu corpo só para ter um pivete e além do mais o Poncho não quer ter filhos e eu não vou ficar sozinha e ainda ter que cuidar do pivete.

— Ele não quer filhos mas se você chegar nele e falar que foi um acidente e você está grávida ele irá aceitar.

— É capaz dele me bater. — Suspiro e me lembro do dia em que ele ficou tão fora de si e me bateu.

— Tenho certeza de que ele irá aceitar a criança e com isso ele vai querer se casar com você por causa do bebê e adeus vadias.

— Eu vou pensar nisso mas agora eu vou até a empresa fazer uma visitinha para ele.

— Eu ia te chamar para irmos no shopping.

— Então vamos eu posso visitar o Poncho depois. — Sorrio.

— Você ama um shopping. — Ri.

— Dinheiro serve para gastar e nada mais e também posso comprar uns presentes para o Poncho e quem sabe com isso ele volta a ser o que sempre foi.

— Você tem razão. — Sorri. — Vamos no sexy Shop.

Claudia e eu fomos primeiro no sex Shop e encontramos varias fantasias e optamos por uma de médica é uma de enfermeira e sim eu convidei a Claudia para participar da festinha.

— Será que o Poncho vai gostar?

— Imagina uma médica é uma enfermeira gostosa cuidando dele. — Sorri maliciosamente. — Ele vai ficar louco.

— Quem sabe eu consiga ficar grávida nessa noite. — Sorrio feliz.

— Então você já se decidiu?

— Sim eu preciso segurar a minha mina de ouro porque senão o Márcio me mata.

— E por falar no Márcio você precisa tomar muito cuidado porque se o Poncho saber que você tem contato com o Márcio e que a morte dele é tudo mentira e ainda por cima que você que foi a culpada pela morte da Patrícia.

— Nunca mais fale sobre isso o Poncho nunca poderá nem desconfiar disso só nós sabemos disso.

— Nós e o Derrick não se esqueça disso.

— Nem me lembre dele por favor.

— Vamos esquecer isso e vamos fazer compras. — Sorri.

— É o melhor. — Comprei algumas langeries novas e fomos para o shopping gastar muito.

Tentação Perigosa AyA - Sendo Revisada e RepostadaOnde histórias criam vida. Descubra agora